tag:blogger.com,1999:blog-28838186749841022782024-03-13T23:06:15.275-07:00BLOG ESCOLA PRA QUÊ?Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.comBlogger1594125tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-81984996409752865472013-05-05T00:30:00.000-07:002013-05-05T00:30:03.568-07:00Mostrando a Língua - 79<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-M6L8LhAZI1Y/UYGLgQgnuDI/AAAAAAAAFBg/utO2g8KPtts/s1600/einstein.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-M6L8LhAZI1Y/UYGLgQgnuDI/AAAAAAAAFBg/utO2g8KPtts/s1600/einstein.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segue a dica, meus bons
diqueiros:<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há algum tempo, conversamos, eu e
minha amada irmã, sobre um conhecido nosso que, para se referir às pessoas que
moram em seu prédio, usa o termo '<b><span style="color: red;">MORADEIRA</span></b>'.
Afinal, pergunta ela, isso existe?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NÃO EXISTE, gente, a não ser na
língua saborosa, tão generosa e livre de preconceitos do povo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, a Academia que não é
generosa ( isso é uma crítica, sim?) cunhou o termo <b><span style="color: blue;">'MORADORA',</span></b><span style="color: blue;"> </span><span style="color: black;">feminino de morador, e
pronto! Os dicionários não aceitam a contribuição da língua falada e, com isso,
perdem a oportunidade de enriquecer o léxico.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vejam que belo texto encontrei em
minhas 'andanças' literárias sobre o termo em questão, entre outros( os grifos
são meus): ( o texto inteiro está no anexo e é 'bonidemais', como querem os
mineiros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">' [...] Foi governado pelo meu
sertanejo coração de sangra-d'água e aguapé que este <b><u>"moradense"</u></b>
deixou de ser um <b><u>morador</u></b> de sua cidade, mas virou um assíduo <b><u>"moradeiro</u></b>".
Explico: <b><u>"moradense</u></b>" é quem nasce e vive em Morada
Nova. Quem nasce noutras terras e muda-se para Morada Nova é <b><u>"morador"</u></b>.
E aqueles que, tendo ou não nascido lá, vivem em outras terras, mas frequentam
frequentemente a nossa cidade, estes, somos os <b><u>"moradeiros"</u></b>,
seja a negócios, por lazer ou amor. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu, cá de minha parte, virei <b><u>moradeiro</u></b>
por pura necessidade: sarar uma neurose de saudade, um banzo. E voltar a Morada
Nova é parte da cura: o chá, o divã.'<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que trecho mais lindo, não é? Aí,
ele justifica o uso de <b>MORADEIRO</b>, muito mais expressivo, segundo o autor
( e é!) para designar o amor pela terra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Abç</span><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">s da Edinalda<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">GUTTA CAVAT LAPIDEM NON VI, SED
SAEPE CADENDO</span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">( água mole em pedra dura tanto
bate até que fura)<o:p></o:p></span></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-12546292300810095652013-05-04T00:30:00.000-07:002013-05-04T00:30:05.048-07:00Reforma de base<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-sC_ohM-wVaw/UYGOpJxzlGI/AAAAAAAAFCE/oF3CrMeyr24/s1600/imagesCACJH2T6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-sC_ohM-wVaw/UYGOpJxzlGI/AAAAAAAAFCE/oF3CrMeyr24/s1600/imagesCACJH2T6.jpg" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na semana passada, o golpe militar de 1964 completou 49
anos. Além de tentar barrar a influência socialista neste lado da Cortina de
Ferro, o golpe visava impedir as Reformas de Base que o governo Goulart se
propunha a fazer. Elas eram uma necessidade para desamarrar os recursos
econômicos improdutivos e distribuir melhor o produto de nossa economia.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Desde nossa origem, o Brasil foi um país que mantinha seus
recursos acorrentados. Especialmente a terra, amarrada então por latifúndios
improdutivos, e mão de obra sem instrução e impedida de trabalhar na terra. A
reforma agrária visava liberar terras ociosas e a utilização de mão de obra
ociosa no campo, a fim de desacorrentar a terra e a mão de obra.<br />
As elites brasileiras temiam perder o controle sobre os recursos de sua
propriedade e, em consequência, a renda que os recursos lhes proporcionariam.
Somam-se a esse temor as forças internacionais. Elas temiam que as Reformas de
Base pudessem ser os primeiros passos para libertar o Brasil do bloco dos
países ocidentais e levá-lo para o bloco socialista. A Guerra Fria no mundo e o
egoísmo no Brasil levaram ao golpe militar que barrou as reformas e atrelou o
Brasil ao bloco ocidental.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Apesar de abortadas as reformas, o Brasil conseguiu
crescer, aumentando renda para dinamizar produtos para a população de alta
renda. Porém, criou desigualdade social que caracteriza a nossa sociedade. A
indústria cresceu, mas ao custo da desorganização vergonhosa de nossas cidades,
que viraram verdadeiras monstrópoles. Graças à ciência e à tecnologia, o nosso
campo ficou mais dinâmico do que nunca (salvo no tempo do açúcar no século 17),
mas vulnerável porque ainda depende da demanda externa por nossas commodities.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Mesmo crescendo, o Brasil ainda precisa fazer reformas de
base em sua estrutura social e econômica. A reforma agrária já não visa tanto
liberar recursos, porque a mão de obra já emigrou e a tecnologia usa a terra de
latifúndios produtivos. Mas ainda é necessária por razões sociais: para os
brasileiros sem terra e para a redução da migração às cidades.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O simples avanço não basta. A grande reforma do século 21
é a reforma no sistema educacional, que assegure Escola com alta qualidade e igual
para cada brasileiro, capaz de liberar o imenso patrimônio intelectual latente
de um povo à espera de sua Educação; e capaz de quebrar o círculo vicioso da
pobreza.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O objetivo da reforma educacional é fazer que cada menino
ou menina do Brasil tenha acesso à Escola com a mesma qualidade, não importa a
cidade onde viva nem a renda de sua família. Todos os pequenos experimentos e
medidas adotadas nos últimos 30 anos não têm permitido um salto rumo à
federalização da Educação, no nível e na distribuição de que o Brasil precisa.
O país precisa de uma reforma cujo caminho é a federalização da Educação de
base e fazer que cada uma das mais de 156 mil Escolas públicas do país tenha,
pelo menos, a mesma qualidade das atuais 431 Escolas federais de Educação de base.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">É preciso fazer que cada uma delas receba o mesmo valor de
investimento na Educação para que, por seu total esforço, tenha seu
desenvolvimento e possa desenvolver o país. E o investimento precisa ser do
governo federal porque a renda dos municípios varia muito, com cidades ricas e
cidades pobres.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">49 anos depois, a reforma da Educação de base é a reforma
de base para o século 21.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Cristovam
Buarque, Professor da UnB, senador (PDT-DF), in: Gazeta do Povo (PR)<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-12768954905933717442013-05-03T01:30:00.000-07:002013-05-03T01:30:03.028-07:00Ensino freia adaptação ao mundo digital <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IAekv1SgC8A/UYGN-8jqaKI/AAAAAAAAFB8/atNAR4ACRRU/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IAekv1SgC8A/UYGN-8jqaKI/AAAAAAAAFB8/atNAR4ACRRU/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Com um dos piores Ensinos de matemática e ciências do
mundo, o Brasil reduz sua capacidade de adaptação ao mundo digital. Um informe
apresentado ontem pelo Fórum Econômico Mundial aponta que o País subiu apenas
da 65.ª para a 60.ª posição entre as nações mais preparadas para aproveitar as
novas tecnologias em seu crescimento.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Além do ranking sobre capacidade de adaptação ao mundo
digital, o Fórum divulgou outros dois, referentes ao Ensino de matemática e de
ciências.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Entre os 144 países avaliados, o Brasil aparece no 116.º
lugar em Educação, atrás, por exemplo, de Chade, Suazilândia e Azerbaijão. Em
ciências, Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no
ranking que o Brasil, que ocupa a 132.ª posição.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O resultado é uma estagnação no avanço da tecnologia no
Brasil, apesar dos investimentos públicos em infraestrutura e de um certo
dinamismo do setor privado nacional. Na América Latina, países como Chile,
Panamá, Uruguai e Gosta Rica estão melhores preparados para enfrentar o mundo
digital que o Brasil.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"Apesar desse progresso, a tradução dessa maior
cobertura em impactos econômicos em inovação e competitividade está
estagnada", alerta o documento. Um dos motivos é a "qualidade do
sistema educacional, que aparentemente não garante as habilidades necessárias
para uma economia em rápida mudança em busca de talentos", indicou. Mesmo
em países pobres como Senegal, Quênia e Camboja, o acesso de Escolas à internet
é superior, segundo o informe.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O ranking é liderado pela Finlândia, seguida por Cingapura
e Suécia. O Brasil, de fato, vem ganhando posições. Mas os autores do informe
estimam que aposição hoje do País no ranking não condiz com uma das sete
maiores economias do mundo.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O informe considera que a maioria das economias em
desenvolvimento continua sem conseguir criar as condições necessárias para
reduzir a falta de competitividade existente na área da tecnologia de
informação, em comparação às economias desenvolvidas. "No Brasil temos
grande desenvolvimento por parte de empresas multinacionais para melhorar a
competitividade, mas esse empenho não se estende por todo o setor
privado", alertou o editor do informe, Beñat Bilbao-Osorio.<br />
Internet. A subida de posição do Brasil no ranking vem dos avanços em
infraestrutura e do fato de o país ter dobrado a capacidade de uso de banda
larga, além de ampliar a rede de celulares. Em bandas fixas, o Brasil é o 11.°
colocado no ranking.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Outro problema sério, porém, é o ambiente para promover
inovação e burocracia, além do custo dos celulares, um dos mais altos do mundo.
O Brasil aparece na 130.ª posição entre os 144 países, superado pelo Gabão.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O número de usuários de internet no Brasil, em 2011,
também não chegava ainda a 45%, o que deixa o País na 62.ª posição nesse
critério, abaixo da Albânia. Apenas um terço dos brasileiros tem internet em
casa. A taxa despenca para apenas 8% se o critério for o número de casas com
banda larga.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O Brasil não é o único a passar por essa situação.
"Os Brics (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul) enfrentam
desafios", diz o informe. "O rápido crescimento econômico observado
em alguns desses países nos últimos anos poderá ser ameaçado, caso não forem
feitos os investimentos certos em infraestruturas, competências humanas e
inovação na área das tecnologias da informação", alerta.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"A digitalização criou 6 milhões de empregos e
acrescentou US$ 193 bilhões à economia global em 2011. Apesar de positivo, o
impacto da digitalização não é uniforme nos setores e economias - cria e
destrói empregos", disse Bahjat El-Darwiche, Sócio, Booz & Gompany.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Fonte: O Estado de S.Paulo (SP)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-45614405372804876122013-05-02T00:30:00.000-07:002013-05-02T00:30:05.254-07:00Conheça os conceitos que vão mudar a escola e o aprendizado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wyrvRHGfhFg/UYGNHUprpmI/AAAAAAAAFBs/9m2-q8C3pzM/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-wyrvRHGfhFg/UYGNHUprpmI/AAAAAAAAFBs/9m2-q8C3pzM/s1600/untitled.png" /></a><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Na sala de aula,
cada um é diferente e aprende de forma diferente”. A afirmação feita por Joel
Rose, cofundador e diretor executivo da New Classrooms Innovation Partners, em
evento em São Paulo na semana passada sobre novos modelos para o ensino
público, é senso comum entre professores e o desafio principal de quem pensa e
trabalha pela educação do futuro. No Transformar 2013, que reuniu mais de 800
pessoas, entre educadores, gestores e empreendedores, exemplos concretos
norte-americanos de escolas inovadoras – e bem sucedidas – mostram que já é
possível personalizar a aprendizagem e como não há apenas um modelo para fazer
isso.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Conheça conceitos que vão transformar as escolas (e onde
foram aplicados):</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></b> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Personalização</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Entender as necessidades de cada estudante é o
diferencial da School of One, uma plataforma criada para escolas de Nova York
por Rose e Christopher Rush e que tem a tecnologia como principal aliada para a
tarefa. Baseado em uma avaliação feita no início do ano, o sistema elabora um
mapa de habilidades e plano de estudos individual. Mas para isso, utiliza
experiências de outros alunos. Um enorme repositório de lições está disponível
e o banco de dados prevê que tipo de atividade é mais adequado ao perfil de
cada um. “A melhor maneira de aprender pode ser com aulas online, em grupos ou
estudando sozinho. O nosso algorítimo usa as experiências já aplicadas para
identificar isso”, explicou Rose. Uma receita parecida é usada no grupo de
escolas Summit, na Califórnia , na qual os estudantes também passam por uma
avaliação no início do ensino médio, para elaborar um plano de estudos de
acordo com seus objetivos de carreira. A tecnologia, novamente, é usada para
avaliar em todos os momentos o que cada aluno já aprendeu e se já está pronto
para aprender mais. “Cada um segue no seu ritmo”, contou a diretora executiva
da rede, Dianne Tavenner.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Plataforma
adaptativa</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Para proporcionar o ensino
personalizado, existem plataformas tecnológicas de ensino online que ajudam a
elaborar e entregar os conteúdos necessários para os diferentes tipos de
alunos. José Ferreira, fundador da Knewton, ferramenta que fornece lições de
matemática, diz que o volume gigante de informações – maior que o do Facebook –
que sua base de dados oferece revoluciona o ensino. A plataforma mostra ao
professor com agilidade o que os estudantes aprendem, quando erram, no que tem
dificuldades e como aprendem e ajuda a elaborar aulas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ensino híbrido
</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– A sala de aula já não tem mais um
professor falando em frente ao quadro negro e alunos sentados em carteiras
organizadas em fileiras iguais nas oito escolas públicas gerenciadas pela ONG
New Classrooms, de Joel Rose. Para que cada um possa aprender do seu jeito,
também é realizada uma mudança física e os alunos sentam nas mais variadas
formas: sozinhos, em grupos pequenos ou grandes, em frente a computadores ou
usando material impresso. No espaço reorganizado, fazem atividades distintas,
algumas online e outras, não. Para que esse modelo híbrido funcione, o papel do
professor também muda para o de mentor. Segundo Tavenner, das escolas Summit,
os docentes acompanham as atividades realizadas em um espaço grande, sem
paredes, e orientam os alunos de várias formas: resolvendo dúvidas,
questionando, provocando debates, orientando atividades e projetos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Engajamento </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– O interesse das crianças é o ponto de partida para o
aprendizado na escola de ensino fundamental Quest to Learn, em Nova York.
Apoiada pelo Instituto of Play, um estúdio de design sem fins lucrativos
liderado por Brian Waniewski, a escola constrói o engajamento dos alunos
através de jogos. Segundo Waniwski, a lógica dos videogames é apropriada para o
aprendizado porque proporciona um ambiente com regras, nas quais há etapas a
serem vencidas, mas que tolera erros. E mais: oferece feedback constante. Para
usar esses elementos, o Instituto of Play tem profissionais especializados em
criar jogos educativos que dão suporte aos professores e incentiva também os
alunos a inventarem os seus próprios. Outra forma de promover o engajamento é
conectar o ensino com a realidade. Essa é a aposta de Melissa Agudelo, reitora
de admissões do grupo de 11 escolas High Tech High, de São Diego. “Os alunos
precisam ver sentido no que aprendem”, diz. Nas escolas, há muitas atividades
práticas, os alunos saem da sala de aula e têm experiências na comunidade e
precisam resolver problemas reais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Educação por
projetos </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– O fim da grade de disciplinas
separadas é uma das experiências das escolas High Tech High para tornar o
aprendizado mais relevante aos alunos. Segundo Agudelo, os estudantes não são
divididos por série, nível de habilidade e aprendem vários conteúdos integrados.
Para isso, os professores estimulam alunos a desenvolverem projetos, solucionar
problemas, nos quais precisam usar vários tipos de conhecimento. Nesse caso,
professores de áreas diferentes se envolvem com os mesmos projetos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Fonte: iG</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-86854342818498555202013-05-01T14:39:00.001-07:002013-05-01T14:39:30.659-07:00Mostrando a Língua - 78<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-M6L8LhAZI1Y/UYGLgQgnuDI/AAAAAAAAFBg/utO2g8KPtts/s1600/einstein.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-M6L8LhAZI1Y/UYGLgQgnuDI/AAAAAAAAFBg/utO2g8KPtts/s1600/einstein.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Caros
diqueiros,<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para <b>DIA
DO TRABALHADOR/TRABALHO</b> , além de lhes mandar um abraço, recortei e
enfeitei de verde-esperança, dois versos do 1º texto, de 1930, de Ferreira
Gullar, em que o poeta diz:<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #007f40; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">'Se habito nas imensas oficinas,</span></i></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #007f40; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">moro na tenda do ferreiro pobre,' </span></i></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #007f40; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(O Trabalho- Ferreira Gullar-1930)</span></i></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, fazendo jus à inspiração do dia...vamos trabalhar!</span><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vem de
nosso diqueiro VILMAR RANGEL a seguinte 'consulta' ( que colori de azul e
grifei o trecho em questão):<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: blue; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Caríssima:
lendo suas dicas sobre amuado, avacalhado etc., lembrei-me daquele vocábulo
clássico<u> - enfezado -, cuja origem (salvo engano) está na palavra fezes</u>,
que, no tempo da escravidão, eram transportadas no alto da cabeça em vasilhas
ou baldes que, a um descuido, caíam sobre rosto, ombros, corpo do coitado,
causando-lhe (é claro) grande aborrecimento e raiva. É isso mesmo ?</span></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eta papo
mal cheiroso, Vilmar! Rsssssss Mas tudo pela etimologia, não é? Vamos lá!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essa
palavra tem etimologia curiosa. Nem sempre quer dizer zangado ou com raiva. No
Sul, quando a festa está boa, fica <b><span style="color: blue;">ENFEZADA</span></b>;
em outras regiões , se alguém está fraco fisicamente ou raquítico, está<span style="color: blue;"> <b>ENFEZADO</b></span>! Nada a ver com fezes, não é?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pois bem:
<b><u><span style="color: blue;">na etimologia oficial,</span></u></b> deriva de <i>infensare</i>,
verbo Latino ( <i>infenso, -as, -atum, -are</i>) que significa opor-se a alguma
coisa com vigor, hostilizar, ficar raivoso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, há
dicionaristas que concordam em conotar <b><span style="color: blue;">ENFEZAR </span></b>com
fezes. É o caso do professor Silveira Bueno — ex- Professor da Universidade de
São Paulo (falecido), um maiores filólogos de cátedra de nosso país. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Parece,
então, de correta etimologia (científica) aquilo que eméritos filólogos e
dicionaristas ( Grande Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa”,
de Francisco da Silveira Bueno) apontam a respeito o vocábulo enfezar,
endossado pelo sentido popular do vocábulo ( <i>foex,-cis= </i>resíduos<i>).</i><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ainda
assim, fica a dúvida de Vilmar, de Aurélio Buarque, de Sérgio Nogueira e minha,
ora!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Apontei
as duas possibilidades, mas não se pode afirmar com certeza de quald elas se
origina a palavra, até porque, o vocábulo é usado com outras acepções
totalmente diferente no Sul e para designar fraqueza física.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sugiro
que , para nosso conforto, apliquemos a que mais de adeque ao contexto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">forte
abraço, bom feriado,<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Edinalda</span></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-55379738711007339742013-04-27T00:30:00.000-07:002013-04-27T00:30:04.799-07:00"Avaliação precisa ser permanente"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y1vjc30GNIg/UXQrjah6XWI/AAAAAAAAFBM/fXddJnGgtyk/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y1vjc30GNIg/UXQrjah6XWI/AAAAAAAAFBM/fXddJnGgtyk/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Pouco mais de um mês após o início do ano letivo, um tema
polêmico ainda concentra as discussões nas Escolas: a chamada “avaliação
emancipatória”, processo implantado pela Secretaria Estadual da Educação que dá
chance de recuperação a Alunos do Ensino médio reprovados. O secretário da
Educação, Jose Clovis de Azevedo, reconhece que a recuperação precisaria ser
feita ao longo do ano, mas defende a aprendizagem como um direito do estudante.
Nesta entrevista, concedida em março e complementada na semana passada, Azevedo
também aborda o salário dos Professores e outros temas da área.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Zero Hora </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– No ano passado, o concurso para o magistério teve um
índice de aprovação muito baixo. Qual a sua expectativa para o próximo
concurso, que chegou a ter mais de 80 mil inscritos (com quase 70 mil
inscrições homologadas)?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Jose Clovis de
Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Fico me perguntando, quando se diz
que ninguém mais quer ser Professor hoje. Claro que vale a pena. Na minha
situação de Professor aposentado, eu vou chegar, no ano que vem, incorporando
esses 76% (de reajuste), a um salário de quase R$ 6 mil. Como é que não vale a
pena uma carreira em que se chega ao final com um salário de R$ 5 mil, R$ 6
mil. Não vai ficar rico, mas é um salário digno, ainda mais considerando que é
uma carreira de massa.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Recentemente, o Todos Pela Educação divulgou relatório
em que aparecem 226 mil crianças fora da Escola no Estado.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Esse número dos 226 mil não é uma responsabilidade
exclusiva do Estado. O Ensino fundamental é compartilhado com os municípios, e
a Educação infantil é exclusividade dos municípios. No Ensino médio, temos em
torno de 50 mil a 60 mil em idade de 15 a 17 anos fora da Escola. Não temos
nenhum problema para atender esses Alunos, só que eles não aparecem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Por que o Ensino médio não consegue atrair os jovens?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Porque o Ensino médio, e o Ensino em geral, é muito
formal, muito fora da vida, fora da realidade. Essa reforma do Ensino médio que
estamos fazendo tenta encontrar esse caminho. Só que não basta o Estado fazer
uma reforma. É preciso que os Professores, que as Escolas, que as famílias
estejam convencidas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– O senhor conseguiu convencer a comunidade Escolar?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Essas coisas não se conseguem a curto prazo. Os
primeiros resultados no Ensino médio se traduzem no grande entusiasmo dos
Alunos, que fazem pesquisa, descobrem coisas. Mas não é na mesma proporção que
os Professores, com os Professores é mais difícil, mais devagar.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– A avaliação emancipatória está provocando polêmica, e
uma das críticas é o fato desse processo de recuperação ter sido feito em
março. Não deveria ter ocorrido ao longo de todo o ano passado?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Tem que ser feito ao longo do ano, isso está correto. O
processo de avaliação tem que ser permanente e imediato. Se alguém não
aprendeu, tenho que saber naquele momento que não aprendeu e criar as condições
para que ele avance naquele momento. Só que, enquanto isso não acontecer, nós temos
que ter outros mecanismos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Mas por que essa recuperação já com o ano letivo
rodando?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo – Se ela não foi conseguida no ano anterior, ela
tem que ser conseguida durante o processo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– E se não for?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – O problema é de todos nós. Às vezes, o Professor fala
como se ele não tivesse nada a ver com essa situação. Ele é o principal
responsável. Alguém vai dizer: “Está dizendo que o Professor é o culpado.” Não
existe culpa, existe responsabilidade. Nós, Professores, somos especialistas em
ensinar. Quando alguém não aprende, o especialista não está conseguindo cumprir
a sua tarefa. O objetivo da Escola não é reprovar, é garantir a aprendizagem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Os Professores dizem que são obrigados a passar um Aluno
que não foi bem.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Ele não é obrigado a passar, ele é obrigado a recuperar
esse Aluno. Pode ser que ele chegue num limite, teve aquele Aluno que não pôde
ser recuperado, e ele não vai passar. E aí não é um problema só dele, é um
problema da Escola enquanto instituição, ela tem que se movimentar nesse
sentido. As pessoas aprendem em ritmos diferentes. E a Escola do século 21 tem
que trabalhar nessa perspectiva.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Fala-se que seria uma forma de diminuir os índices de
repetência.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Não tem o menor sentido. Não é isso que vai diminuir
substancialmente a repetência, porque vamos continuar tendo, por um bom tempo,
um grande número de Alunos que vai ser reprovado em mais de uma área. Agora, o
interesse do Professor e da Escola deveria ser de diminuir os índices de
repetência. Deveria ser o maior objetivo, não artificialmente, mas pela
aprendizagem. A repetência é um fracasso do Aluno, da família, do Professor, da
Escola e do secretário de Educação. Eu me sinto atingido. Assim foi quando eu
era Professor e hoje sinto da mesma forma.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Por que a secretaria resolveu ampliar as possibilidades
de aprovação este ano, quando Alunos que tiveram nota ruim em mais de uma área
farão recuperação e podem passar para o 2º ano?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– O que está se fazendo é uma oportunidade a mais para
aqueles Alunos que foram mal, não tiveram um bom aproveitamento. Porque nós
temos que estar sempre estimulando o Aluno a crescer, desafiando o Aluno a
superar suas dificuldades. Então essa oportunidade fica ao arbítrio da Escola.
Não significa nenhuma pressão para aprovação de Alunos que não têm condições.
Não significa em hipótese alguma a aprovação automática, não significa que a
Escola não tenha autonomia para aprovar ou reprovar esse Aluno.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Mas isso não acaba nivelando para baixo a exigência?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Não, porque a exigência é a mesma. É a mesma exigência
de avaliação que o reprovou durante o semestre, no ano anterior. O tempo de
aprendizagem de um Aluno não é o ano letivo oficial, o tempo de aprendizagem
das pessoas é a sua experiência de vida. É um equívoco essa visão predominante
no Brasil de que a Escola existe para medir um nível de conhecimento em
determinado momento e, a partir daí, fazer um julgamento definitivo. A
concepção de avaliação emancipatória é essa que aposta nas pessoas. É uma
oportunidade a mais. Lembro que fui reprovado em matemática em 1962. E tive a
oportunidade de fazer a segunda época em fevereiro. A partir daquela
oportunidade, a matemática passou a ser o principal campo de interesse, e eu
tirei 10 na prova.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Mas essas oportunidades precisam ser muito bem feitas
para não se correr o risco de empurrar o problema para frente.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Esse é o papel da Escola e do Professor, fazer as
coisas bem feitas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– As Escolas optaram por metodologias distintas para a
recuperação. Não se corre o risco de ter processos com níveis de exigência
muito diferentes?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Se isso acontecer, não será por esse motivo, porque
isso acontece sem essa oportunidade de recuperação. As Escolas têm níveis de
exigência diferentes, e inclusive diferenciado de um Professor para outro
dentro da mesma Escola. Então isso acontece já. O que nós queremos é que a
avaliação seja uma coisa séria, e que o Aluno para ser aprovado realmente tenha
crescimento perceptível.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Alguns dos relatos são de que não se teve muitas
condições para se fazer essa recuperação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – Mas aí eu teria que dizer, então, que não podemos dar
aula. Porque as condições são as mesmas, para fazer um trabalho de recuperação
ou para fazer um trabalho tradicional.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ZH </span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Os Professores estavam preparados para a mudança?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Azevedo</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> – A gente nunca está preparado para as inovações, a gente
se prepara na prática. A Educação no Estado tem sido muito criticada pelos
altos índices de evasão e repetência. Não há nenhum motivo para se dizer que o
que estava sendo feito era melhor do que o que está se tentando fazer agora.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 1cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A AVALIAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">COMO ERA</span></b><br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- O estudante recebia notas, de zero a 10, calculadas com
base no desempenho em testes, trabalhos e outros recursos de avaliação. A nota
era dada por disciplina.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">COMO FICOU</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- O estudante receberá apenas quatro conceitos – um para
cada área em que as disciplinas tradicionais foram agrupadas: linguagens
(língua portuguesa e estrangeira, literatura, Educação física e artes),
matemática, ciências da natureza (biologia, física e química) e ciências
humanas (história, geografia, sociologia e filosofia).</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Se o Aluno apresentar desempenho insatisfatório em
apenas uma área, poderá passar de ano, na situação de Progressão Parcial. Se
receber conceito insatisfatório em pelo menos duas áreas, é reprovado – neste
ano, no entanto, os reprovados receberam uma chance de passar de ano depois de
recuperação.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Zero Hora (RS)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-14192979403832966422013-04-26T00:30:00.000-07:002013-04-26T00:30:05.885-07:00Nova Educação a caminho do palanque<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-S2fXZJGRiBA/UXQqF6glePI/AAAAAAAAFBE/WoKVHDk1rFY/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-S2fXZJGRiBA/UXQqF6glePI/AAAAAAAAFBE/WoKVHDk1rFY/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A campanha da reeleição terá um assunto que, até agora,
sempre entrou na disputa do voto apenas na sua porção propaganda: a Educação. A
abordagem que se pretende fazer no governo, daqui para o futuro, é diferente. A
ideia é projetá-la para sensibilizar os que, com razão, veem no Prouni o que
ele é, um programa de bolsa de estudo para estudantes pobres, e nos exames de
avaliação dos graus de Ensino um instrumento de formulação de políticas e
identificação de deficiências. Quem dá ao assunto a importância merecida
considera maçante esse tratamento de divindade a programas que não são um fim
em si mesmos e, pela forma como são encarados, não atingem os objetivos para os
quais existem, a qualidade da Educação oferecida no Brasil.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Educação de qualidade ainda precisa ser uma meta porque
resiste às realizações que os sucessivos governos acreditam ter levado a cabo.
Os estudantes brasileiros continuam com dificuldades extremas para aprender
matemática e ciências, sem que um método eficaz e uma formação adequada do
Professor para aplicá-lo tenham sido descobertos. Ainda é grande a rede de
Professores sem formação e os governos relutam em pagar a esses profissionais,
os mais importantes no espectro das profissões existentes, os salários dignos.
No Ensino médio, a dificuldade extrema se concentra em física e química, o que
fecha a equação: esta é a base que se precisa erguer para qualificar a
Educação. Desde que o mundo é mundo.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A presidente Dilma já definiu a Educação como a área para
ter sua atenção prioritária, no governo e, em consequência, na campanha da
reeleição. Escolheu, e não abriu mão até agora apesar das disputas, para ser o
único setor a ser contemplado com a riqueza do pré-sal. E prepara outras
medidas, além das já em vigor, para enfrentar o intrincado problema da
qualidade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O petróleo acaba. Qual vai ser o Brasil pós-petróleo?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em um sistema que se apresenta no gabinete do ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, a primeira grande prioridade é a Creche, tratada
não naquela forma superficial da primeira campanha, de 2010, mas como a peça
importante e inicial de uma engrenagem. Estudos nos quais se baseia o governo
para enfrentar a Educação no início do período Escolar mostram que a criança,
quando chega aos seis ou sete anos, não consegue escrever o que não fala e, com
uma família pouco letrada, que não domina vocabulários, assim continuará se não
for estimulada. Na Alfabetização, essa criança fica para trás: 15% das crianças
no Brasil não aprendem a ler e a escrever até os oito anos de idade. Neste
momento da nova Educação, o governo pretende oferecer o Fundeb e mais 50% por
criança às prefeituras para que a busquem e a alfabetizem até os oito anos de
idade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O segundo programa no conjunto da nova Educação é o pacto
nacional pela Alfabetização na idade certa, que começou a ser implantada este
ano. Todos os secretários de Educação já aderiram e 95% dos municípios também.
Mercadante esclarece que o governo federal está dando uma bolsa de R$ 200 por
mês para 362 mil Professores alfabetizadores, e 38 universidades trabalham
nesse projeto, 15 mil monitores estão acompanhando a produção do material
pedagógico produzido por essas universidades. As crianças serão avaliadas para
que se possa comprovar se foram ou não alfabetizadas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"É um dos projetos mais importantes desse conjunto, é
isso que vai mudar a situação lá na frente. A criança que não aprendeu a ler e
a escrever, em algum momento vai abandonar a Escola. Gastamos R$ 9 bilhões só
com repetência, pois tem que fazer de novo o que não fez bem feito",
afirma o ministro.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O terceiro programa da nova Educação é a importante Escola
em tempo integral. A meta para 2014 era instalar 30 mil Escolas com esse
modelo, o que já foi feito em 2012. Agora, o objetivo dobrou para 60 mil.
"São sete horas de atividade Escolar, sendo que das três horas adicionais,
pelo menos uma hora e meia destina-se ao reforço em matemática, português e
ciências", informa Mercadante".</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Desenvolver o Ensino médio, calcanhar de aquiles de vários
governos em vários mandatos, resistente a medidas e uma fase essencial para a
formação do adolescente e adulto, é uma meta que integra o conjunto dos novos
objetivos do governo na área onde o Ideb menos avançou.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"Primeiro estamos fazendo um programa com 25 Estados,
que é a distribuição de tablets nas Escolas. Os Professores vão receber 600 mil
tablets com todo o conteúdo pedagógico embarcado. Pela primeira vez o Professor
vai ter todos os livros didáticos em seu tablet em PDF. O Professor recebe o
tablet, o material pedagógico e um projetor digital por sala de aula que lhe
permite criar um ambiente de internet para dar suporte ao Ensino médio",
comenta o ministro. Isso permitirá ampliar a pedagogia para matemática, física
e química, áreas em que não há Professor disponível hoje.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ainda no Ensino médio, o governo federal começa a discutir
com os Estados uma adaptação dos currículos, com a constatação de que a grande
maioria dos concluintes se dirige ao Enem e, por isso, as áreas estratégicas do
Ensino médio precisam ser redefinidas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O quarto programa é a pós-graduação, são os projetos de
pesquisa e o Ciência sem Fronteiras, que está colocando 100 mil Alunos nas
melhores universidades estrangeiras, dos quais 45 mil este ano. "Aumentou
em 20% a demanda por cursos de línguas no brasil por causa do ciência sem
fronteiras e fizemos um convênio com o melhor portal de inglês no mundo para
distribuir 2 milhões de senhas, para fazer um curso interativo que reconhece
voz, corrige pronúncia, o melhor curso que tem no mercado". São todas, sem
exceção, medidas voltadas para a qualidade. Mercadante afirma que tudo, em
Educação, precisa dar um salto quântico, mas a seu ver são duas as questões
chave para este momento: a valorização do Professor com formação e salário, e a
Escola em tempo integral. Para isso é preciso...</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"Chegamos ao royalties: por que têm que ir para a
Educação? Porque é uma riqueza não renovável. Teremos só durante um período.
Qual vai ser o Brasil pós-petróleo? Tem que ser o Brasil preparado para a
sociedade do conhecimento".</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Valor Econômico (SP)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-36639567834098338232013-04-25T01:00:00.000-07:002013-04-25T01:00:04.079-07:00Aulas no improviso<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WL6Dymdl0L8/UXQo74TcBaI/AAAAAAAAFA8/7b9exM8SY5g/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="http://2.bp.blogspot.com/-WL6Dymdl0L8/UXQo74TcBaI/AAAAAAAAFA8/7b9exM8SY5g/s320/untitled.png" width="320" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Diante de fragilidade nas instalações elétricas, pelo
menos seis Escolas estaduais têm enfrentado transtornos e improvisado locais
para garantir aulas com segurança no Interior. Enquanto em São Pedro do Sul, na
Região Central, o ano letivo começou ontem, após 45 dias de atraso e decisão
judicial, em Montenegro, no Vale do Caí, Alunos estudam em CTG e igrejas. Já em
Quaraí, na Fronteira Oeste, uma Escola funciona sem energia elétrica. Estudo,
só com luz natural.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Os cerca de mil Alunos da Escola Estadual de Ensino médio
Tito Ferrari, em São Pedro, estavam sem aula desde 25 de fevereiro, depois de o
colégio ter sido interditado por problemas na rede elétrica e falta de Plano de
Prevenção Contra Incêndio (PPCI). Segundo o Ministério Público, que interveio
diante do risco de incêndio, os bombeiros alertavam para a necessidade de
reforma na rede desde 2006.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A diretora da Escola, Camila Saidelles, afirma que o novo
calendário Escolar prevê recuperar as aulas aos sábados. Apesar disso, muitos
pais decidiram trocar os filhos de Escola diante do risco, fato admitido pela
direção, mas ainda sem números oficiais. A 8ª Coordenadoria Regional de
Educação garantiu que a reforma completa deve se iniciar neste ano, com
investimento de R$ 400 mil.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O coordenador adjunto, Antônio Cesar de Souza, observa, no
entanto, que o PPCI estava em dia e que, mesmo que a rede elétrica da Escola
devesse ser trocada, a obra poderia ocorrer com as aulas em andamento, sem
necessidade de interrupção.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Levantamento feito pelo Cpers por amostragem – em 355 das
2,6 mil Escolas – indica que 54,1% dos colégios não têm ou não souberam
responder se têm PPCI. O estudo, que considerou todas as regiões e incluiu
Escolas urbanas e rurais de todos os níveis, também apontou que 61,4% das instituições
que responderam ao questionário não têm condições adequadas de funcionamento.
Em 66,5% delas, algum setor, serviço ou espaço não funciona. Há casos em que a
situação é tão precária que a única alternativa é os Alunos saírem da Escola
para ter aulas em outro lugar.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Secretaria Estadual de Educação e os 12 Comandos
Regionais do Corpo de Bombeiros dizem que não há Escolas interditadas no
Estado. Conforme a Secretaria, as Escolas só são consideradas interditadas se
os estudantes estão sem aula. Nos demais casos, onde há problemas, considera-se
parcialmente interditado. O órgão estadual, no entanto, não soube informar
quantas instituições estão com aulas em andamento em prédios não apropriados.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Bombeiros não
conseguem vistoriar todas Escolas</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Divisão Técnica de Prevenção de Incêndios do Comando do
Corpo de Bombeiros explica que as vistorias em Escolas só são feitas após a
elaboração do PPCI. Também admite não ter fôlego para fazer vistorias em todas
as edificações do Estado constantemente e, por isso, pede que a população
colabore com informações e denúncias, em caso de problemas. A corporação diz
que, recentemente, foi publicado no Diário Oficial do Estado uma ordem de
serviço da Secretaria estabelecendo procedimentos a serem adotados pelas
Escolas, incluindo a orientação para procurarem os bombeiros e encaminharem o
PPCI.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Estado fará levantamento para mapear a situação</span></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A secretária adjunta da Secretaria Estadual da Educação,
Maria Eulalia Nascimento, afirma que, nos casos de interdição de Escolas, se a
situação é considerada emergencial e o valor da obra for de até R$ 410 mil, o
Estado encaminha a dispensa de licitação imediatamente. Se o custo for
superior, é preciso análise pela Procuradoria-geral do Estado (PGE).</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ela revela que foi estabelecido acordo para avaliação de
2.574 Escolas – incluindo verificação de alvarás de PPCI –, com apoio do Corpo
de Bombeiros.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O diretor administrativo da Secretaria, Claudio Sommacal,
revela que será feito um termo de adequação para as Escolas mais antigas. Os
novos projetos, segundo ele, já possuem as duas exigências como fatores
obrigatórios:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">– Faremos um levantamento para verificar em que situação
se encontram as Escolas com relação ao PPCI, que deve ser publicado na
sexta-feira. Assim, conseguiremos criar um plano de adequação exequível.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Fonte: Zero Hora (RS)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-7665082465142780082013-04-24T00:30:00.000-07:002013-04-24T00:30:03.647-07:00Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação entra em vigor<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WraYyvBZI2c/UWsl3yKSpBI/AAAAAAAAFAc/HD8HJT2sNtE/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-WraYyvBZI2c/UWsl3yKSpBI/AAAAAAAAFAc/HD8HJT2sNtE/s1600/untitled.png" /></a> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A partir de agora, criança de 4 anos na escola não será
mais uma opção dos pais. Está na lei. A atualização da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação muda algumas das principais regras para o ensino.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em uma escola pública de Samambaia, cidade a 40 km de Brasília,
já é assim: as crianças podem ser matriculadas a partir dos 4 anos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“A criança, tem cinco refeições diárias e também ela vai
na brinquedoteca, na sala de leitura, na sala de vídeo e também temos aula de
educação física”, explica Telma Valquíria, vice-diretora da escola.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Segundo o texto, a educação básica passa a ser obrigatória
dos 4 aos 17 anos de idade e será dividida entre Pré-Escola, Ensino Fundamental
e Ensino Médio. A mudança obriga estados e municípios a oferecer escola às
crianças mais novas. Mas, segundo o Ministério da Educação, eles têm até 2016
para garantir a oferta de vagas a todas as crianças.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“Para a construção de novas escolas, contratação de novos
professore. É o prazo necessário para que possa adequar a essa nova realidade”,
diz o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A lei estabelece ainda que o currículo da educação
infantil deve seguir a mesma base em todo o país, respeitando a diversidade
cultural de cada região. O professor vai ter que acompanhar e avaliar o
desenvolvimento de cada criança, mas sem o objetivo de aprovar ou reprovar o
aluno.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Segundo a ONG Todos Pela Educação, um milhão e 50 mil
crianças de quatro e cinco anos estão fora da escola. “Se a gente conseguir ter
uma educação infantil de qualidade para todas as crianças de 4 e 5 anos, a
gente tem uma possibilidade muito maior no país de garantir que todas elas
estejam alfabetizadas na idade certa e poder ter as condições para viver
plenamente sua vida adulta”, explica Priscila Cruz.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para a União Nacional dos Conselhos Municipais de
Educação, a mudança representa a democratização do ensino no Brasil. A
coordenadora estadual da entidade, Darli Zunino, disse que a ampliação das
vagas estará concluída dentro do prazo.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Jornal Nacional</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-21852686554604544122013-04-23T00:30:00.000-07:002013-04-23T00:30:00.665-07:00Educação nota 10 em regiões pobres <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1MZFbLzxuMo/UWslNlcXDYI/AAAAAAAAFAU/YFWSWK1tA-w/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-1MZFbLzxuMo/UWslNlcXDYI/AAAAAAAAFAU/YFWSWK1tA-w/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A maioria deles vive em áreas carentes, muitas vezes
violentas. Mas nada que fosse empecilho para que se tornassem os campeões da
Alfabetização no Rio. É de bairros e comunidades pobres das zonas Norte e Oeste
a maior parte dos Alunos com melhores resultados na prova Alfabetiza Rio 2012 -
que avalia o desempenho em leitura, escrita e matemática no 1º ano do Ensino
fundamental da rede municipal carioca. A média mais alta (233,8 pontos), por
exemplo, veio da turma 1.103 do Ciep 1º de Maio, perto da conflagrada Favela de
Antares, em Santa Cruz. Em seguida vieram os Alunos da turma 1.101 da Escola
Municipal Octávio Tarquínio de Souza, na Pavuna (com 233,7). Crianças que são o
orgulho de suas Professoras, as melhores alfabetizadoras da cidade e que têm em
comum a profissão levada quase como um sacerdócio.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">É assim que Cassilda Almeida dos Santos, a Professora do
1º de Maio, encara sua rotina como Educadora. A moradora de Sepetiba conta que,
há 13 anos, trocou a contabilidade pelas salas de aula. Buscava, segundo ela,
se encontrar. E, depois de muitos convites, aceitou em 2007 a transferência
para o Ciep de Antares. Acreditava que podia contribuir mais num colégio em
turno integral. Mas tinha pela frente o desafio de dar aulas numa Escola em que
a violência pode reduzir drasticamente a frequência dos Alunos em determinados
dias.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Com certeza, é preciso trabalhar a autoestima dessas
crianças, que precisam se sentir acolhidas, num ambiente diferente - diz
Cassilda.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Estímulo à
leitura</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Segundo a Professora, ter uma turma considerada a melhor
na Alfabetização da rede municipal foi resultado de um trabalho diário, para
identificar potencialidades e também as dificuldades de cada um. Tarefa aliada
a atividades como o estímulo constante à leitura, de forma interativa e
atraente, além de atenção para levar à Escola temas que chamam a atenção da
garotada.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Ano passado, a turminha estava aficionada pela música
das "empreguetes" da novela "Cheias de charme". Fizemos uma
paródia da música. E eles adoraram! É muito gratificante o resultado. Realmente
me apaixonei pela Escola e pelos Alunos. E tenho uma afinidade muito grande com
eles - ressalta Cassilda.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Essa dimensão afetiva, de Professores atentos a cada uma
das crianças, é um dos fatores que fazem diferença, de acordo com a secretária
municipal de Educação, Claudia Costin. Ela destaca que, no Rio como um todo, as
médias da Alfabetiza Rio têm mostrado uma evolução positiva desde 2010, quando
a avaliação - feita pela Universidade Federal de Juiz de Fora - foi implantada.
De lá para cá, o nível de Alfabetização saltou de 79,6% para 90% em leitura. Já
em matemática, pulou de 80,7% para 90,5%. E em escrita, avaliada pela primeira
vez ano passado, alcançou índice de 76,7%. Avanços obtidos independentemente de
as Escolas estarem em áreas ricas ou pobres da cidade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Conseguimos mostrar que é possível, em Escola pública e
em áreas violentas, alfabetizar até os 6 anos de idade - afirma a secretária,
lembrando que a 6ª Coordenadoria Regional de Educação (que engloba Pavuna,
Costa Barros, Anchieta, Acari e arredores, região com o Índice de Desenvolvimento
Humano mais baixo do Rio) sempre se destaca.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A prova Alfabetiza Rio apresenta dois rankings: das
melhores turmas e Escolas. Na relação dos dez melhores colégios, liderada pelo
Ministro Carlos Alberto Direito, em Triagem, há três unidades da Pavuna. Já no
ranking das melhores turmas, enquanto a primeira da Zona Sul (da Escola Estácio
de Sá, na Urca) aparece na décima posição, a 1.102 da Professor Escragnolle
Dória, na subida do Morro da Pedreira, em Costa Barros, ficou em quarto.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Desde o ano passado, a turma 1.101, da Escola Octávio
Tarquínio de Souza, é regida pela Professora Urânia Souza dos Santos, que, com
26 anos de magistério, conduz a meninada com calma e brandura. Só na Tarquínio,
são 23 anos ininterruptos como Professora. Já prestes a se aposentar, Urânia
acredita ser um exemplo para os pequenos, muitos moradores de áreas
conflagradas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Sou filha de empregada doméstica. Vim de uma região
marcada pela violência em Belford Roxo. Às vezes, minha mãe precisava mentir,
dizer que morava em outra cidade, para conseguir emprego. Mas fez de mim e da
minha irmã Professoras. Tento plantar a sementinha nos meus Alunos de que eles
podem ser o que quiserem - diz ela. - Sinto como se eu fizesse parte das
famílias das crianças. E acredito que não é possível alcançar resultados sem
amor. </span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: O Globo (RJ)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-54174513176178992472013-04-22T00:30:00.000-07:002013-04-22T00:30:06.619-07:00A Matemática vai mal!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-2pHzuQiFTm4/UWskgoPftbI/AAAAAAAAFAM/JmJxsFqF4fs/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2pHzuQiFTm4/UWskgoPftbI/AAAAAAAAFAM/JmJxsFqF4fs/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Não gosto. Isso é
muito difícil!”, afirma Thaylla Emília de Oliveira Ferreira, aluna do 9° ano
do Colégio Estadual Cultura e Cooperativismo, em Goiânia, justificando seu
desinteresse pela Matemática. A estudante, que acabara de ser expulsa da aula,
sabe que vai precisar da disciplina futuramente, mas, por agora, não se
preocupa com isso.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ela é só uma entre os milhares de estudantes brasileiros
que não gostam e que apresentam dificuldades no aprendizado da matéria,
considerada uma vilã por uma grande maioria de alunos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Um relatório elaborado pelo Movimento Todos pela Educação
comparou o rendimento dos alunos do 5° ano do Ensino Fundamental ao das turmas
do 3° ano do Ensino Médio. E os resultados foram claros: as escolas brasileiras
não estão conseguindo ensinar Matemática.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">De acordo com o estudo, quase 90% dos estudantes
brasileiros que concluem o Ensino Médio saem da escola sem saber noções básicas
da disciplina como operações de álgebra, leitura de gráficos, mapas e tabelas,
probabilidade e porcentagem, entre outros.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Mas o prejuízo dos alunos não é apenas acadêmico. “A
Matemática te dá ferramentas de pensamento lógico, racional, de análise crítica
e recursos para enfrentar problemas e buscar novas soluções. O que preocupa não
é que os alunos não tenham o conhecimento da disciplina, mas que eles não
tenham nada desse pensamento matemático associado a ela, que é o que nos
capacita para fazer muita coisa socialmente”, defende a coordenadora do grupo
Mathema de formação e pesquisa, Kátia Stocco Smole.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Embora o Ensino Médio tenha apresentado o pior resultado,
as dificuldades começam no Fundamental, garante Alejandra Meraz Velasco,
gerente da área técnica do Todos pela Educação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para ela, o problema da aprendizagem em Matemática
perpassa toda a Educação Básica e está centrado na carência de professores
especialistas e na formação desses docentes.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Cadê o
professor?</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Como a Matemática assusta os alunos desde o Ensino
Fundamental, é na outra ponta, na universidade, que o prejuízo se revela. A
procura pelo curso é pequena e dos que entram, poucos conseguem se formar como
professor, pois a evasão é grande e muitos preferem seguir o bacharelado em
outras áreas, como na Engenharia e Informática.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“Não é nem pelo salário, mas pelas condições de trabalho.
São salas cheias e aluno agredindo o professor. O profissional se sente
ameaçado”, argumenta o diretor do Departamento de Matemática, Física, Química
e Engenharia de Alimentos da PUC-GO, Antônio Newton Borges.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O resultado mais gritante dessa realidade é a deficiência
de profissionais nas escolas. “Temos falta de docentes licenciados em
Matemática e aí a secretaria depende, muitas vezes, de um contrato temporário
de um professor sem formação completa e que ainda está na graduação,” reconhece
a gerente de apoio do Ensino Fundamental da Secretaria Estadual de Educação de
Goiás (Seduc), Viviane Pereira da Silva Melo.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">No interior do estado a situação é pior, admite o
superintendente do Ensino Médio da Seduc, Fernando Pereira dos Santos. “Se tem
um contador na cidade disposto a dar aula de Matemática, nós contratamos. Às
vezes, contratamos um professor para dar aula de Química, Física e Matemática
tudo junto, porque não tem docente especializado.”</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Contudo, segundo Viviane, a secretaria já detectou esses
problemas e está implantando dois projetos que visam o reforço na disciplina e
na correção de fluxo, mas a solução para o problema ainda não foi encontrado.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Formação
conservadora</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Se entrar na licenciatura já é difícil, permanecer nela é
tarefa para poucos. A falta de valorização profissional faz com que alunos de
nível mais baixo procurem a licenciatura, o que cria dificuldades durante o
curso e também interfere no desempenho dos futuros docentes, explica José Pedro
Machado, professor de Didáticas em Matemática na UFG.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para evitar a evasão, a universidade criou uma disciplina
para interligar os conhecimentos adquiridos no Ensino Médio ao Superior. Ainda
assim, ele vê falhas na formação oferecida. “O professor está saindo para o
mercado sem levar em consideração o contexto sociocultural dos aluno e a
disciplina acaba por não fazer sentido para a realidade deles.”</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para José Pedro, o desinteresse dos alunos é explicado por
essa má formação, já que os professores não tem didática suficiente para
estimulá-los e para trabalhar diferentes conteúdos, além do livro didático,
como as novas tecnologias. “São métodos e técnicas obsoletas”, critica ele.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Desinteresse
dos pais</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Enquanto os especialistas centram as críticas na academia,
os professores que estão em sala de aula acreditam que o desinteresse e,
consequentemente, o baixo rendimento dos alunos em Matemática tem outro vilão:
os pais.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ana Paula Mendes, que leciona a disciplina no Colégio
Estadual Cultura e Cooperativismo e também do Colégio Shalon, vê com clareza a
diferença do acompanhamento familiar que é feito na rede pública e privada.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Segundo ela, nas instituições de ensino particulares, os
pais cobram resultados dos filhos e da escola e o rendimento, obviamente, é
melhor nelas. “Na estadual, os pais nem sabem se tem tarefa de casa ou não.
Eles não acompanham e, mesmo que a coordenação corra atrás deles, nós não
podemos fazer nada no sentido de aplicar uma advertência ou reprovar”,
desabafa.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Além disso, Ana Paula acredita que o sistema de avaliações
da rede pública desestimula os estudantes. “Os alunos que vem do município já
estão acostumados a apenas passar de Ciclos, estando aptos ou não. Eles chegam
aqui sem saber nada: não somam, não subtraem, não multiplicam nem dividem. Mas
ele não precisa fazer nada para tirar nota, porque nós não podemos reprovar.”</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Mas a Matemática não é vilã para todo mundo. Nunca foi
problema, por exemplo, para Bárbara Guimarães, estudante do 9° ano do Cultura e
Cooperativismo. “Eu sempre me saí melhor nessa disciplina, mas não sei porquê,”
brinca.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A dedicada aluna, que adora resolver um desafio, não sabe
ainda qual será seu futuro profissional, mas já tem uma certeza: não será a
carreira de Exatas. Mas Bárbara entende bem que, sem a Matemática, ela não irá
muito longe profissionalmente.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Tribuna do Planalto (GO)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-20862573365290277252013-04-21T00:30:00.000-07:002013-04-21T00:30:04.569-07:00Carreira de professor não atrai estudantes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-QrJIXdR56LI/UWsjpiYQSvI/AAAAAAAAFAE/41rKMDaV9C8/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-QrJIXdR56LI/UWsjpiYQSvI/AAAAAAAAFAE/41rKMDaV9C8/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O sonho de ser professor tem sido sufocado pela realidade
do mercado nas universidades brasileiras. As políticas de valorização dos
docentes não avançam. As empresas, por sua vez, disputam especialistas com
salários estimulantes e boas condições de trabalho. Quem entra no ensino
superior acalentando o plano de dar aulas, acaba desistindo. Em números
absolutos, os que mais abandonam o caminho do magistério são os candidatos a
professor de português ou matemática. Só em 2011, foram quase 40 mil
desistências, segundo dados do último Censo do Ensino Superior. O curso de
física é o que tem o maior percentual de alunos desvinculados em comparação com
o número de matrículas: 31%.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Todas as disciplinas citadas são obrigatórias nos
currículos das escolas brasileiras. Mesmo assim, o desempenho dos estudantes
nessas cadeiras deixa muito a desejar, segundo pesquisas oficiais de avaliação,
como a Prova Brasil. Especialistas ouvidos pelo Estado de Minas acreditam que,
para mudar esse quadro, são necessárias políticas capazes de aliar a educação
ao crescimento do país.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O alto índice de desistência, segundo a diretora-executiva
do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, pode, por outro lado, mostrar
que existem mais estudantes que optam pelo bacharelado em vez do curso de licenciatura.
Na opinião dela, o principal chamariz para a mudança é a possibilidade de o
profissional conseguir um emprego mais bem remunerado. “No caso das ciências
exatas, por exemplo, como há poucos profissionais na área e uma demanda maior
por profissionais como engenheiros e matemáticos, eles acabam trocando de ramo.
Em uma economia aquecida, de pleno emprego, muitas empresas absorvem esses
profissionais”, avalia. Quem perde é a educação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A trajetória de Leandro Chiarini, de 20 anos, estudante do
5º semestre de matemática, reflete essa tese. Ele iniciou a graduação com a
intenção de fazer dupla habilitação (bacharelado e licenciatura), mas, ao longo
do curso, descobriu que o campo da matemática era bem mais amplo. “São opções
diferentes. É bom ensinar, mas vi que gosto mais de aprender”, destaca. “A
quantidade de coisas para fazer na área é grande e há espaço para quem quer
seguir a carreira na pesquisa”, completa. Apesar de considerar a área
fascinante, ele destaca que é fácil perceber que muita gente desiste com
facilidade do curso. “Quando entrei na universidade éramos uns 40 calouros. No
segundo semestre, só oito permaneceram”, lamenta.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na física, também é fácil topar com histórias como a de
Leandro. O estudante do 9º semestre do curso de física Diego Veloso, de 24, nem
chegou a cogitar a licenciatura. “Optei pelo bacharelado para poder me dedicar
com exclusividade à pesquisa. A área ainda não é muito financiada, mas tem
avançado bastante”, argumenta. Diego, porém, aponta a falta de estímulo para o
exercício da docência como o principal motivo de desistência da licenciatura.
“Os profissionais da educação básica não são valorizados, principalmente na
rede pública”, ressalta.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Pesquisa O retrato do desestímulo para seguir carreira no
magistério também aparece em uma pesquisa feita em 2010 pela Universidade de
São Paulo (USP) dentro da instituição, a maior do país. O estudo apontou que
dar aulas é apenas a quarta razão para escolha da licenciatura.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Claudio, assegura que o Ministério da
Educação tem acompanhado o problema, mas destaca que o quadro está mudando.
Segundo ele, a criação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (Pibid) tem dados bons resultados, assim como o Exame Nacional do
Ensino Médio e o fortalecimento do programa de assistência estudantil. “O Pibid
tem feito com que o estudante se motive, fique no curso. E, com o Enem, a
concorrência para os cursos de formação de professor aumentou e tem atraído
estudantes com notas mais altas, que permanecem no curso”. As mudanças, segundo
ele, devem se refletir nos próximos censos do ensino superior.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A política do piso nacional para os professores e as ações
do Plano Nacional de Educação, que tramita no Senado Federal, também são
apontados pelo órgão como políticas eficientes.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Rede pública
não consegue formar quadros</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A carência de professores se reflete diretamente na má
formação dos estudantes. Recentemente, um relatório sobre as metas da educação,
divulgado pelo Movimento Todos pela Educação, mostrou que apenas três em cada
10 alunos terminam o ensino médio com conhecimentos de língua portuguesa
adequados à série. Em matemática, a situação é bem pior: só um em 10. “Alagoas
e Maranhão, por exemplo, fizeram concurso para professor e não conseguiram
contratar nenhum no estado inteiro. Isso ajuda a explicar porque os resultados
dos estudantes são ruins. Há um déficit de profissionais no Norte e no Norte,
principalmente”, pontua a diretora executiva da ONG, Priscila Cruz.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Outro problema apontado pela diretora do movimento é o
ciclo vicioso gerado pela má formação dos estudantes e pela falta de atração da
carreira. Alunos mal formados desistem da carreira e, sem professores de
qualidade, as escolas seguem formando mal seus estudantes. “O professor de
escola pública ganha 40% menos que um profissional com o mesmo nível de
escolaridade. Quando o aluno se dá conta disso, ele escolhe outra carreira, e
não a docência. Com poucos professores, há casos de estados que reduzem as
exigências para conseguir contratar”, afirma.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Estado de Minas (MG)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-62329042823020317192013-04-20T01:00:00.000-07:002013-04-20T01:00:08.571-07:00Tempo de aula desperdiçado <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-sq5oggAjIEo/UWsimmIBufI/AAAAAAAAE_8/95K2KlwgoO4/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-sq5oggAjIEo/UWsimmIBufI/AAAAAAAAE_8/95K2KlwgoO4/s1600/untitled.png" /></a> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fazer a chamada, apagar o quadro, distribuir deveres de
casa ou arrumar a sala estão entre práticas que fazem os Professores no Brasil
perder tempo precioso de atividades pedagógicas. Para investigar minuto a
minuto o que acontece durante as aulas, a Secretaria estadual de Educação, em
parceria com o Banco Mundial, lançou mão de uma pesquisa inédita para saber
como os Professores administram o período ao lado dos Alunos. Os números
levantados em 60 Escolas da rede fluminense demonstram que o aproveitamento
para Ensino efetivo está bem abaixo do ideal, não ultrapassando 64%. Segundo
estudo do Banco Mundial, essa média está longe da dos países da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que 85% do tempo é
utilizado somente para atividades de aprendizagem.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O cotidiano Escolar foi observado, em novembro de 2012, em
duas regionais: São Gonçalo e Região Serrana. A primeira ficou em segundo lugar
no Índice da Educação básica do Rio de Janeiro (Iderj) de 2011. Já os colégios
de São Gonçalo tiveram pior desempenho, ficando em oitavo lugar no Iderj. Em
termos práticos, se for considerado o período de hora-aula de 50 minutos, as
Escolas pesquisadas gastam quase 20 minutos com tarefas burocráticas ou
tentando disciplinar a turma. Em relação ao tempo dedicado a atividades
acadêmicas, o Brasil está à frente de México, Peru, República Dominicana e
Jamaicana e no mesmo nível de Honduras. Mas o país fica atrás da Colômbia e
muito distante do patamar considerado ideal.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em 2010, a prefeitura realizou um levantamento semelhante,
também em parceria com o Banco Mundial, e que mostrou diferenças mais
significativas. Nas Escolas do município com melhor resultado no Índice de
Desenvolvimento da Educação básica (Ideb), 70% do tempo é utilizado com
atividades de aprendizagem, enquanto nos colégios que obtiveram pior desempenho
só 54% da aula são dedicados ao Ensino.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Coordenado por Barbara Bruns, economista principal do
Banco Mundial para Educação na América Latina, o trabalho usou o chamado
"método Stallings" para observação de sala de aula. Daniela Ribeiro,
assessora de planejamento da Secretaria estadual de Educação, explica que 23
coordenadores pedagógicos passaram por um treinamento de 40 horas. Antes de
entrar em sala, cada pesquisador recebeu uma ficha e, em dez observações de 15
segundos (espaçadas por 50 minutos), quantificou o tempo que o Professor usou
em atividades acadêmicas, de administração da sala ou fora dela.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Também são levados em consideração os materiais
empregados e se a turma inteira está envolvida. Percebeu-se, por exemplo, que as
Escolas serranas tem um emprego maior de materiais de tecnologia de informação
do que as de São Gonçalo, cujos Professores usam mais o quadro negro. Talvez
isso seja um indício que mostre que o uso da tecnologia pode servir para
melhorar tanto o Ensino quanto o desempenho do Aluno. Políticas públicas de
Educação podem ser modificadas a partir dos resultados levantados por essa
pesquisa - afirma Daniela.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Lei prevê
carga mínima de 800 horas por ano</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma das classes observadas pelos pesquisadores da
Secretaria estadual de Educação foi o 1º ano do Ensino médio do Ciep Palhaço
Carequinha, em São Gonçalo. Professora de Língua Portuguesa e Literatura da
turma, Raquel Danielli Mota reconhece que administrar os 50 minutos de aula
está longe de ser uma tarefa fácil:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- A questão é maior do que parece. Para começar as
atividades pedagógicas, o Professor perde, em média, 25 minutos esperando a
turma entrar na sala. Não temos pessoal de apoio suficiente, como inspetores,
para controlar os estudantes. E temos que ensinar, além da matéria, a maneira
de se comportarem. Os Alunos da rede pública entendem a Escola como uma área de
lazer. É uma questão social e não pedagógica. Trabalhamos em áreas carentes e
fazemos o que podemos com o que temos - diz Raquel.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O subsecretário estadual de Gestão de Ensino, Antonio
Neto, explica que, a partir dos dados, a estratégia é otimizar o tempo em sala
de aula:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- A gestão do Ensino passa pela racionalização. Essa
pesquisa levantou perfis. Estamos na fase de avaliação do diagnóstico. Depois
do cruzamento dos resultados, vamos traçar metas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos
Pela Educação, a curta carga horária nas Escolas públicas e particulares é uma
questão-chave a enfrentar no país. A lei determina um mínimo de 800 horas, a
serem distribuídas em 200 dias, o que resulta em, pelo menos, quatro horas
diárias de trabalho Escolar:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- Nos países no topo do Programa de Avaliação
Internacional de Estudantes (Pisa), programa internacional mais abrangente de
mensuração da qualidade educacional, os estudantes ficam muito mais tempo na
Escola. No Brasil, o ideal seria um turno de, no mínimo, sete horas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Mas, mesmo sem mudanças à vista na carga horária dos
estudantes brasileiros, Priscila acredita que os Professores têm condições de administrar
melhor o tempo que têm hoje:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">- O Professor tem, sim, que apagar quadro e fazer chamada.
Não adianta querer racionalizar 100%. Mas, no Brasil, existe uma certa
flexibilização tanto por parte de Professores quantos dos estudantes. Toda
Escola precisa ter normas e rotinas para funcionar. Então, não dá para o
Professor liberar a turma antes da hora ou aceitar o retorno demorado do
recreio. Os Alunos também devem fazer a sua parte. É possível chegar aos 85%
relacionados às boas práticas de Ensino.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">
No Brasil, o projeto financiado pelo Banco Mundial acontece desde 2009. Já
foram avaliadas 600 Escolas de Minas Gerais; 300 de Pernambuco; e 100 do
município do Rio.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: O Globo (RJ)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-16458028131403665252013-04-19T00:30:00.000-07:002013-04-19T00:30:02.452-07:00Dois em cada 10 professores da Educação Básica não têm curso superior<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-7CjTtiVEs0w/UWshod-oZGI/AAAAAAAAE_0/0Y8yzGuC4Fk/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-7CjTtiVEs0w/UWshod-oZGI/AAAAAAAAE_0/0Y8yzGuC4Fk/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">De cada 10 professores que dão aulas na educação básica
brasileira, dois trabalham sem diploma de ensino superior. O índice de docentes
não graduados é maior nas turmas da educação infantil, mas há professores
trabalhando sem formação adequada inclusive no ensino médio.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Os números do Censo Escolar 2012 mostram que 22% dos
2.101.408 professores brasileiros – 459 mil – não chegaram à universidade.
Desse total, 8.339 terminaram apenas o ensino fundamental, 115.456 concluíram o
ensino médio regular e 335.418, o magistério. Entre os 1,6 milhão diplomados,
223.777 não cursaram licenciatura, modalidade que prepara professores.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">É na educação infantil que trabalha grande parte dos
professores sem formação superior. Dos 443,4 mil professores dessa etapa, 36,4%
não se graduaram. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é
permitido que um professor que concluiu apenas o magistério lecione nessa fase,
mas 10% dos docentes sequer têm essa formação mínima.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio,
fases em que todos os professores, por lei, deveriam ter cursado licenciatura
para dar aulas, o cenário se repete. Do 6º ao 9º ano do fundamental, 22% dos
801 mil educadores não têm formação adequada (não cursaram faculdade ou
licenciatura). No ensino médio, 18% dos 497 mil docentes estão nessa situação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para a ex-secretária de Educação Básica do Ministério da
Educação e diretora da Fundação SM, Pilar Lacerda, todos os professores
deveriam ser formados no ensino superior. “A profissão docente é muito complexa
e requer formação específica e séria. A qualidade da educação está intimamente
ligada à qualidade do profissional da educação. Aquela visão de que basta boa
vontade e gostar de crianças está ultrapassada”, afirma.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A formação dos professores brasileiros, de modo geral,
melhora a cada ano. Em 2011, o número de educadores sem curso superior
(530.029) representava um quarto do total. Apesar disso, as diferenças
regionais ainda persistem. Grande parte dos docentes com formação precária atua
no Nordeste. Quase metade dos educadores com apenas o diploma de ensino médio
regular – 50 mil dos 115 mil do País – leciona nas salas de aula nordestinas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Bahia é um dos Estados com mais problemas de formação
dos docentes. Dos 157 mil professores, 1.150 têm apenas o ensino fundamental
(13,8% de todos que estão nessa condição); 19 mil cursaram apenas o ensino
médio regular e 50,8 mil não passaram do curso normal (magistério). Apenas a
metade cursou uma faculdade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span> </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Problemas na
carreira</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Sem incentivos para atrair os melhores estudantes para a
carreira, especialistas acreditam que será difícil superar os problemas de
formação dos professores, que não se esgota apenas com o estímulo à graduação.
Na opinião de Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, há problemas estruturais de formação dos alunos que só são
solucionados dentro dos cursos de graduação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“O aluno que não teve uma formação básica adequada não vai
conseguir ser um bom professor. E, na média, infelizmente, são os alunos que
tiveram mais dificuldades que acabam na profissão. A tendência do Brasil sempre
é boa, mas temos um problema de ritmo dessa evolução na qualidade de ensino”,
pondera. Segundo ele, a aprovação do Plano Nacional da Educação é importante
para garantir recursos que acelerem a formação dos professores.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Pilar defende melhores salários e uma perspectiva mais
atraente de carreira para mudar o cenário da educação. “A profissão não pode
ser escolhida enquanto o jovem não acha coisa melhor”, comenta. Cara acredita
que os cursos presenciais têm de expandir de forma mais direcionada,
especialmente nas regiões em que eles são escassos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Maioria
feminina</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Os dados do Censo Escolar mostram também que 1,6 milhão do
total de professores do País é mulher. A região Nordeste é a que,
proporcionalmente, possui mais educadores homens na educação básica. Dos 613
mil professores da região, 20% são homens. Metade dos docentes tem entre 25 e
40 anos de idade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Dos 2 milhões de docentes da educação básica, 443 mil dão
aulas na educação infantil; 1,4 milhão no ensino fundamental, 497 mil no ensino
médio e 253 mil na educação de jovens e adultos.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: iG</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-90773175341698027442013-04-18T00:30:00.000-07:002013-04-18T00:30:04.570-07:00"É possível educar todas as crianças de escola pública em alto nível"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ds8ogxwNGL0/UWsdBQ65tlI/AAAAAAAAE_s/ntAzm8x0I1Q/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ds8ogxwNGL0/UWsdBQ65tlI/AAAAAAAAE_s/ntAzm8x0I1Q/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma escola com salas sem paredes, como as de empresas de
tecnologia, em que os professores não dão aulas consegue preparar todos os seus
alunos para entrar e ficar quatro anos na faculdade. Ou melhor, um grupo de
quatro escolas chamadas de Summit, na Califórnia, Estados Unidos, que cumpre a
sua missão a risca: desde 2003, quando a primeira unidade foi criada, 96% de
todos os seus estudantes foram selecionados para cursar pelo menos uma
graduação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A diretora executiva da rede de instituições e
cofundadodora da primeira Summit, em Redwood, está em São Paulo para participar
nesta quinta-feira do Transformar 2013, um encontro sobre experiências
concretas de transformação e sucesso em escolas públicas pelo mundo. Ontem,
Tavenner conversou com o iG no hotel Maksud Plaza, onde o evento será realizado
das 8h30 às 18h30, e explicou como consegue atingir esse objetivo. Entre as
receitas, está o desenvolvimento de um plano de aprendizado personalizado para
cada estudante, que é acompanhado diariamente por um tutor em todo o período do
ensino médio, e um currículo totalmente conectado com a realidade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A melhor notícia é que o modelo é mais fácil de replicar
em grande escala do que o tradicional, segundo a educadora. Com a ajuda da
tecnologia, os professores são liberados de várias tarefas e podem se dedicar
mais aos alunos. Na Califórnia, ela já está fazendo isso na rede de escolas
charter (que funcionam com verba do governo e de doações) Summit. Este ano,
duas novas unidades serão abertas, e o plano é fazer o mesmo nos próximos 10
anos, até que todos os alunos do Vale do Silício recebam educação de alto
nível. Atualmente, 47% terminam o ensino médio sem a base necessária para o
ensino superior.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Leia abaixo a entrevista de Diane Tavenner ao iG:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> O que faz uma escola Summit ser especial?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Dianne
Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> O mais importante é que nós
preparamos todos os nossos alunos para a faculdade e carreira. Isso não é algo
que todas as escolas fazem nos Estados Unidos e, possivelmente, aqui também
não. Nós acreditamos nisso e levamos a sério esse objetivo. Para isso
acontecer, desenvolvemos uma série de ações, mas essa é a nossa missão. E nós
já provamos que é é possível educar todas as crianças de escola pública em alto
nível. Isso é importante, porque muitas pessoas antes pensavam que fosse
impossível. E nós, junto com outros educadores nos Estados Unidos, provamos o
contrário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> E como vocês fazem isso?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Nós começamos criando um plano de estudo personalizado
para cada estudante, de modo que ele define logo que chega à escola um objetivo
para sua carreira, que universidade quer fazer, que vida quer ter. A partir
disso, nós desenvolvemos um plano personalizado para que ele alcance o
objetivo. Depois trabalhamos para que a escola forneça todo o suporte
necessário para manter o estudante nesse caminho. Esse é o ponto de partida. O
segundo ponto é que todos os estudantes têm um mentor, que permanece o mesmo
durante todo o período escolar. Esse mentor ajuda a pensar nos objetivos e
reavaliá-los quando for preciso, observa todos os dias se o plano está sendo
cumprido e de que forma, conversa com a família, discute dúvidas e ajuda em
crises. Em terceiro, vem o jeito que ensinamos, o nosso currículo é muito
autêntico e realista. Nós trazemos tecnologia para a escola, as crianças
trabalham colaborativamente em projetos nos quais têm que resolver problemas
reais, não é nada chato. Dessa forma, as crianças ficam motivadas porque se dão
conta de que estão aprendendo coisas que vão ser úteis para ela. Por último,
durante dois meses do ano letivo, em janeiro e junho, os estudantes ficam fora
da escola e trabalham na comunidade, fazem estágios, têm experiências
relacionadas a seus interesses ou paixões, que podem ser fotografia ou
jornalismo, por exemplo. Como avaliação desse período, eles têm que desenvolver
algo que possam compartilhar ou apresentar. Então, se é algo relacionado à
fotografia, fazem uma exposição. Se é teatro, apresentam uma peça. Se fazem um
estágio, devem fazer uma apresentação sobre o trabalho realizado. Tudo sempre
conectado com a realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tecnologia: Smartphones aumentam nota de alunos de baixa
renda nos Estados Unidos<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Que práticas inovadoras são aplicadas nas escolas Summit?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Nós usamos muita tecnologia. Por exemplo, a tecnologia
serve para saber exatamente o que cada aluno sabe e não sabe em todos os
momentos. Cada estudante tem o seu mapa pessoal de conhecimento e objetivos. Em
vez de promover aulas em que não importa quem sabe, mas que todos ouvem a mesma
coisa e tem que participar das mesmas atividades, cada aluno vai aprender o que
precisa aprender. Fazemos isso com uma ferramenta que chamamos de playlist – como
a dos tocadores de música digital. Nessa lista está tudo o que o aluno precisa
aprender e ele vai escolhendo como gostaria de fazer. Quando ele sente que já
está pronto para seguir em frente, faz uma avaliação. Se ele realmente já
aprendeu, ótimo, vai adiante.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Eles podem escolher o jeito, mas não o que precisam
aprender, certo?<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavenner:</b> Eles podem realizar
algumas escolhas quando desenvolvem o plano de aprendizado inicial, mas tem
coisas que todos precisam saber para chegar a uma universidade. Para chegar a
esses conhecimentos, eles escolhem como querem aprender e não precisam passar
pelo que já sabem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> A senhora acredita que tecnologia é essencial nas
escolas?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> A tecnologia proporciona que se desenvolva uma educação
melhor, se for usada do jeito certo. Mas mais importante que isso é que faz
parte do mundo e da vida. É um erro fazer com que os estudantes deixem a
tecnologia do lado de fora da escola. Isso não vai prepará-lo para o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Esse modelo de escola pode ser replicado para grandes
redes de ensino, como a do ensino médio brasileiro?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Esse modelo é mais fácil de replicar em grande escala que
o tradicional. Tenho convicção sobre isso. No modelo antigo, cada professor tem
que fazer o seu próprio planejamento anual, preparar cada aula, corrigir todas
as provas. Nesse modelo, construímos uma plataforma que tem tudo isso pronto,
que é acessada pelos estudantes diretamente. Agora, os professores apenas
ajudam e dão suporte aos alunos. Eles não precisam ter todo o trabalho de preparação,
ficam mais focados no que fazem de fato.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Ainda existem aulas, como as que eu tive na escola?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Quase nunca. As aulas são em espaços grandes e abertos,
em que os alunos se dividem em grupos para desenvolver projetos. Mas não tem
mais uma grade de horário que começa com matemática, passa para ciência e
depois história. Não é mais assim.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> E como eles aprendem matemática, por exemplo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> De duas maneiras. Uma, é online. Eles aprendem muito
online, com suporte de um tutor. A outra forma é fazendo projetos, nos quais
aplicam a matemática que estão aprendendo naquele momento. Por exemplo, um
projeto poderia ser descobrir como se projeta um prédio em um espaço
determinado, usando os conhecimentos de matemática. Claro que o professor participa
desse processo, mas ele não vai ficar na frente de uma turma falando e
explicando, enquanto os alunos tomam notas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> São necessários mais professores para esse modelo
funcionar do que em escolas tradicionais?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Provavelmente o mesmo número.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Como são escolhidos e treinados os professores?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Nós selecionamos professores que são apaixonados pelo que
fazemos e que acreditam na nossa missão. Mas também investimos muito para
desenvolvê-los depois. Eles recebem 40 dias de formação todos os anos. Quando
os estudantes estão fora da escola, nos projetos na comunidade, os professores
ficam aprendendo e crescendo. É bom para todos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">iG:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Vocês têm dificuldades para encontrar bons professores,
preparados para aplicar um modelo inovador de educação?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tavenner:</span></b><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Temos vários candidatos sempre. Eu não acredito em
escassez de bons professores. Algumas pessoas nos EUA acreditam nisso, mas eu
não concordo. Todo o professor que eu conheço quer fazer o bem para seus
alunos. Mas quando o professor entra em uma escola ou sistema de ensino que não
funciona e que faz com não seja bem sucedido, mesmo trabalhando muito, começa a
ficar desmotivado. Se ele tiver a oportunidade de trabalhar em uma escola que o
valorize como profissional e na qual consiga fazer um bom trabalho, sempre
gosta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> Os salários das escolas Summit são mais altos que a
média?<br />
<strong>Tavenner:</strong> São salários competitivos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> E que equipamentos os alunos têm disponíveis?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">
<strong>Tavenner:</strong> Nós damos um laptop para cada estudante e conexão de internet. Naturalmente,
todos eles levam seus celulares para a escola. E os professores também têm
laptop.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Videoaulas: Criador da Khan Academy vê Brasil como
parceiro na revolução da educação<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> E as salas de aula, como são?<br />
<strong>Tavenner:</strong> Grandes, com poucas paredes, têm apenas algumas divisórias. Se
parecem com as salas de trabalho de empresas de tecnologia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> O custo de uma escola Summit é superior ao de uma
escola pública tradicional americana?<br />
<strong>Tavenner:</strong> É o mesmo. Às vezes é um pouco menos. As escolas charter (geridas
pelo setor público e privado, como as Summit ) recebem um pouco menos de
dinheiro do governo que as regulares. Ou seja, a manutenção não é mais cara que
a das tradicionais. Usamos o dinheiro de forma diferente, mas não é mais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> Por que as doações são necessárias?<br />
<strong>Tavenner:</strong> Nós precisamos das doações para começar. Não temos dinheiro para
construir o prédio, instalar a tecnologia. Não temos nada. As escolas charter
só começam a receber dinheiro do governo quando os alunos começam a aprender.
Precisamos do capital inicial.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong>iG:</strong> A missão das escolas Summit é preparar os alunos para
a universidade. Existem movimentos nos EUA que defendem que fazer um curso
superior não é o único jeito de obter sucesso . O que você pensa sobre esse
posicionamento?<br />
<strong>Tavenner:</strong> Existe, mesmo, um pequeno debate sobre essa questão. Mas a maioria
das pessoas que defendem isso são pessoas que foram para a universidade e
tiveram sucesso. Você não ouve pessoas pobres dizendo isso, você não ouve mães
de jovens que querem ir para a universidade dizendo isso. Então eu não acho que
essa seja uma boa discussão. De qualquer forma, nenhum estudante vai ser
prejudicado por ser preparado para a universidade. Se depois ele escolher não
ir, já terá aprendido muitos valores e conhecimentos que o preparam para uma
carreira. Eu acho que o nosso trabalho no sistema público de ensino deve ser o
de preparar o aluno para a universidade para que ele tenha condição de
escolher. Se ele preferir não ir para a faculdade, tudo bem.</span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: iG<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-7506155492235406222013-04-17T00:30:00.000-07:002013-04-17T00:30:02.917-07:00A baixa atratividade da carreira do magistério <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/--8Omlor_bVs/UWsaawLyHaI/AAAAAAAAE_k/k_gL16AniPE/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/--8Omlor_bVs/UWsaawLyHaI/AAAAAAAAE_k/k_gL16AniPE/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Um dos fatores que mais contribuem para o baixo desempenho
Escolar e a estagnação observados no Ensino médio é a escassez de Professores,
particularmente nas disciplinas de química, física, biologia e matemática. Com
o crescimento das matrículas na Educação profissional, problema similar começa
a se desenhar com a mesma intensidade nessa modalidade de Ensino. Ambas as
modalidades são estratégicas para o Brasil e têm tudo a ver com a nossa juventude.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Nos últimos cinco anos, a expansão da Educação
profissional saltou de 928 mil matrículas para 1,36 milhão em 2012. O
investimento também apresentou aumento importante nesse mesmo período, saindo
de R$ 2 bilhões para R$ 7,6 bilhões. De acordo com dados levantados pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil demandará, até 2015, cerca
de 7 milhões de técnicos. Mas, para que esse esforço nacional seja
bem-sucedido, além de dinheiro, será preciso que haja mais gente qualificada
para ensinar, para formar técnicos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Recente auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) revelou um deficit de 8 mil Professores em institutos federais de
Educação técnica, o que equivale a 20% dos profissionais necessários. Esse
deficit atinge toda a rede de 442 câmpus em funcionamento no país. As
consequências desse déficit Docente são a evasão, os baixos índices de
conclusão e o elevado índice de insatisfação por parte dos concluintes, algo em
torno de 60%, segundo o TCU.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">No Ensino médio, o deficit de Professores é muito maior,
algo em torno de 250 mil Professores; nas disciplinas acima mencionadas, esse
deficit é de 150 mil. A pergunta central que todos fazem é: como reverter esse
quadro? Como tornar atrativa a carreira Docente? Enquanto o desafio da atratividade
não for resolvido, será difícil sair da estagnação do Ensino médio e avançar
com qualidade para o Ensino técnico, apesar dos crescentes investimentos do
governo no setor.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A saída passa, a meu ver, por um pacto nacional para
melhorar a atratividade da carreira — que envolve, na essência, quem emprega e
quem forma —, intermediado pelo Ministério da Educação (MEC). Ou seja, é
preciso envolver os governos e as universidades. Eventualmente, as empresas, no
caso da Educação profissional.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Iniciativa que o MEC vem gestando nessa direção é o
programa Quero Ser Professor, com foco no Ensino médio, que envolve um conjunto
de projetos interligados que traduzem esforço conjunto em prol da atratividade
da carreira do magistério. Na essência, o programa engloba três pilares:
certificação pós-graduanda para os Professores da rede de Ensino e impacto no
plano de carreira, clusters para o desenvolvimento do Ensino integrando
Professores e Alunos das universidades e das redes de Ensino, e o projeto
Nenhum Aluno para Trás, destinado aos Alunos das licenciaturas. Outra boa
iniciativa do MEC foi a implantação do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (Pibid), para Alunos dos cursos de licenciatura. Hoje já
são quase 50 mil bolsas implantadas.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">No campo da Educação profissional, iniciativas importantes
de ampliar a Escolaridade e a qualificação do trabalhador começam a surgir no
país. Nessa direção destacam-se o movimento A Indústria pela Educação,
encabeçado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), e o
movimento A Educação para o Mundo do Trabalho, iniciado pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), ainda em fase de incubação. Acredito que ambos
devam incorporar o desafio da atratividade da carreira do magistério à agenda,
para que as demandas atuais e futuras sejam atendidas com qualidade.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Os recursos existem e devem ir além da infraestrutura
predial. Devem ser empregados para atrair jovens para o magistério, de forma
que a carreira se torne objeto de desejo, como ocorre nos países que estão no
topo da Educação mundial. É o caso de Coreia do Sul, Finlândia, Canadá e
Cingapura.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O Brasil começa a se destacar no cenário mundial, com
muitos atrativos e oportunidades de negócios. É o país do 7º PIB mundial e
precisa, mais do que nunca, para acelerar o crescimento, de bons Professores,
em quantidade suficiente para atender as demandas de formação, tanto do mundo
do trabalho quanto do Ensino superior. O que está em jogo, portanto, é o futuro
da nossa juventude, que precisa ser preparada para os desafios globais — e isso
exige uma boa Educação.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Correio Braziliense (DF)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-20538670930896425422013-04-16T09:29:00.003-07:002013-04-16T09:29:57.966-07:00Mostrando a Língua - 77<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-p1xONWJ4qd0/UW18XJXlSgI/AAAAAAAAFAs/cibzb3NfxxQ/s1600/einstein.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-p1xONWJ4qd0/UW18XJXlSgI/AAAAAAAAFAs/cibzb3NfxxQ/s1600/einstein.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vamos
estudar, pessoal!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MEU COMPUTADOR ENLOUQUECEU!!!!!!!!!!!!! Deve ter
muito diqueiro sem dica, ô meu Deus!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por isso, desta vez, precisei atrasar a dica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dá pra desculpar mais uma vezinha?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vou recompensá-los, enviando a de <b>10/04</b> e
adiantando a de <b>17/04.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Então, vamos lá!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antes , porém, contudo, todavia, no entanto,
entretanto...</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RECEBEMOS, com a pompa que os ilustrados merecem, a
amiga querida e jornalista VANIA CRUZ, dona de ótimo texto, belas articulações,
intimidades com o vernáculo e agora, ...diqueira! Evoé, Amorita! Seja bem
vinda!</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A de 10 de abril</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> é curta, mas
danada de boa!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Gente, gente! Esta está no texto publicitário de
uma empresa de telefonia. Leiam e observem o acento de crase:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">'O minuto para chamadas de celulares custa R$0,29
de segunda <b><span style="color: red;">À</span></b> sabado, entre 21h e 7h.'</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Emprego do acento de crase <b><span style="color: red;">ERRADO!</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A palavra 'sábado' além de ser
masculina, não está definida. O texto refere-se a qualquer sábado, não é?</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A de 17 de abril- contracheque ou holerite?</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
(dúvida de um aluno do IFFluminense)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em algumas regiões brasileiras, principalmente em
São Paulo, os empregados recebem o <b>holerite</b>. Na maior parte do país, em
vez de holerite, recebemos o <b>contracheque</b>, aquele documento emitido por
firma comercial ou repartição pública no qual se especifica o ordenado bruto do
funcionário e respectivas deduções.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A palavra <b>holerite</b> já aparece registrada no
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, publicado pela Academia
Brasileira de Letras. Nos dicionários, não se encontra a palavra <b>holerite</b>
como sinônimo de <b>contracheque</b>, mas descobre-se a origem da <b>primeira</b>:
“<i>hollerith</i> – de Herman Hollerith (1860-1929), inventor norte-americano,
criador de um equipamento eletromecânico para contagens e tabulações
estatísticas, que funcionava com cartões perfurados.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta é a tal máquina <i>hollerith</i> do triste
episódio envolvendo a IBM com os nazistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É curioso observar novamente a sequência: Herman
Hollerith (nome próprio do inventor) – hollerith (nome da máquina) – holerite
(contracheque).</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Podemos usar uma ou outra palavra, mas no estado do
Rio é mais usual o termo <b>contracheque</b>. Brinco com a palavra, trocando-a
para 'contrachoque', caçoando do tamanho dos salários.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Caso semelhante ocorreu com a palavra xerox: Xerox
(nome da empresa) – xerox (máquina) – xerox (fotocópia). Para quem não gosta da
palavra, um aviso importante: a palavra xerox já está devidamente registrada
não só nos nossos dicionários (Aurélio, Michaelis, Luft…) como também no
Vocabulário Ortográfico da ABL. Outra curiosidade: podemos usar xérox ou xerox
(paroxítona ou oxítona). E uma observação final: xerox é um substantivo de dois
gêneros. Isso significa que podemos dizer um xérox ou uma xérox ou um xerox ou
uma xerox. Vocês decidem, sim?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É isso, gente!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">grande e fraterno abraço da</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Edinalda</span></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-3940552584739951642013-04-16T00:30:00.000-07:002013-04-16T00:30:03.219-07:00Escola digital desafia "professor analógico" <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JDJvGXz6wOY/UWsZrHHF02I/AAAAAAAAE_c/885vtggk59g/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JDJvGXz6wOY/UWsZrHHF02I/AAAAAAAAE_c/885vtggk59g/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A ideia de "Professores analógicos" em Escolas
com "alunos digitais" sempre volta à tona quando o debate é a chegada
da tecnologia na sala de aula. A diferença de gerações é essencial nessa
relação, mas há uma crise que cabe principalmente ao poder público resolver:
a formação dos docentes ainda não contempla essa nova realidade e desafios.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">As lacunas de formação que faz com que Professores cheguem
às Escolas já defasados em relação ao uso da tecnologia são sentidas pelas
secretarias de Educação. "Graduações e licenciaturas atualmente em seu
currículo tratam a tecnologia e seus recursos de maneira superficial, pois
aformação desses profissionais dá-se a partir de embasamentos teóricos, não
relacionando a prática com a real função das tecnologias na Educação",
diz a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria
Nilene da Costa.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Educadora ressalta que a presença de recursos digitais
vem avançando nas Escolas do País, com projetos do Ministério da Educação (MEC)
e também das esferas estaduais - o que pressiona o Professor. "O Docente
que está iniciando a carreira ainda se depara com dificuldades de inserir o
uso das tecnologias e recursos midiáticos de maneira interdisciplinar,
reproduzindo ainda as aulas tradicionais."</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O maior desafio, para a presidente da União Nacionais dos
Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleusa Repulho, é incorporar a
tecnologia desde a formação inicial. "A tecnologia não está integradas nas
faculdades e na sala de aula, é notória a angústia dos Professores", diz
ela. "O segredo é fazer com que todos os Professores entendam que isso é
importante." Cleusa lembra que cabe ao MEC induzir de políticas públicas.
A pasta informou que pretende oferecer capacitação a todos os cerca de 500 mil
Professores do Ensino médio nos tablets que está distribuindo. Os cursos,
voluntários, têm duração de quatro a seis meses e são semipresenciais.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Apesar de receber críticas sobre a distribuição de
tablets sem que houvesse uma plataforma específica para seu uso, o ministro
Aloizio Mercadante tem mostrado preocupação com a formação. Em entrevista ao
Estado publicada ontem - quando se revelou que o ministério trabalha na
criação dessa plataforma -, Mercadante reafirmou que a capacitação dos
Professores é a prioridade. O ministro já repetiu algumas vezes que os
estudantes estão no século XXI, enquanto professores, no século XX.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Diferenças. Além de achar acomparação infeliz, o Professor
Nelson Pretto, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ressalta que a
diferença de gerações entre Professor e Aluno sempre existiu e não é tão
problemática. "O Aluno é jovem e por naturezatraz a novidade, o desafio.
Se um dia for muito diferente é que teremos de nos preocupar."</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Especialista em Educação e comunicação, Pretto concorda
que a formação inicial precisa ser transformada, para que não se dependa tanto
da capacitação em serviço. "Necessitamos de uma revolução na formação, mas
ela tem de ser acompanhada por uma revolução nas condições de trabalho e
salário. Não é possível termos tantas expectativas com a Educação sabendo as
condições dos Professores."</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Professor da Escola municipal Guiomar Cabral, de Pirituba,
zona oeste de São Paulo, André Bastos, de 41 anos, lembra que aprendeu mexer
no Power Point, programa de apresentações, porque um Aluno o Ensinou. Mas para
ele, isso só pode ser positivo. "A Educação é uma via de mão dupla, eu
tenho de tirar vantagem disso. O bom é que o Aluno fica ainda mais
protagonista", diz ele, Professor de português há 20 anos. "E esse é
um desafio permanente do Professor. Ele sempre entra na sala sem saber onde
uma pergunta vai levar a aula."</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-30012843012259460222013-04-15T00:30:00.001-07:002013-04-15T00:30:04.771-07:00Infância e racismo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-9VW0TO7JiQs/UWsY2s-LFdI/AAAAAAAAE_U/wSPCZp6CNkA/s1600/untitled.png" /></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Segundo o Censo Demográfico 2010, do IBGE, das 737.681
crianças e adolescentes (idade até 17 anos) residentes no Distrito Federal, 58%
(478.158) são negras (autodeclaradas pretas ou pardas).</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma das causas das desigualdades sociais está na maior
dificuldade de acesso da população negra à Educação nos anos iniciais de
estudo. Na faixa de zero a três anos de idade, enquanto 20,8% das crianças
negras frequentam Creche, nas crianças não negras o percentual é de 25,6%. Nas
idades de quatro e cinco anos, enquanto 78,1% das crianças negras frequentam
Escola, nas não negras 83,9%.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Os meninos negros de quatro e cinco de idade são os que
apresentam maior dificuldade de acesso à Escola em relação à população não
negra. Enquanto 76,2% desses meninos negros frequentam Escola, esse percentual
chega a 84,3% nos meninos não negros. Outro indicador da desigualdade racial
refere-se à significativa diferença entre o número de crianças nascidas de mães
jovens negras e de mães jovens não negras.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O grupo de 15 a 19 anos é responsável por mais de 15,6% do
total de nascidos vivos de mães negras, enquanto nas mães não negras esse grupo
responde por 7,5% dos nascidos vivos. As causas externas são compostas por
acidentes e violências. A população negra jovem é muito mais vulnerável a esse
tipo de óbito do que a população não negra. Na população não negra de dez a 19
anos de idade, 53,3% dos óbitos ocorrem por causas externas. Já na população
negra esse percentual chega a 80,7% dos óbitos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Após criar o Disque Racismo, o GDF, por meio das
Secretarias da Criança e da Promoção da Igualdade Racial, com apoio do Fundo
das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançou a campanha “Por uma infância
sem racismo”, de modo a conscientizar a sociedade para a necessidade de se combater
a discriminação racial desde a infância. </span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Jornal de Brasília (BR)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-50364852174856225982013-04-15T00:30:00.000-07:002013-04-15T00:30:02.438-07:00Incentivo ao magistério<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-YI6hoIzxWf0/UWHFx4OadJI/AAAAAAAAE_E/U1uiSz_yaCU/s1600/imagesCA09B1MU.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-YI6hoIzxWf0/UWHFx4OadJI/AAAAAAAAE_E/U1uiSz_yaCU/s1600/imagesCA09B1MU.jpg" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Um dos grandes desafios da carreira docente hoje é
tornar-se mais atrativa: apenas 2% dos jovens brasileiros desejam ser
professor. Dos que optam por um curso de licenciatura, 50% desistem logo nos
anos iniciais. As consequências da evasão dos alunos das licenciaturas e da não
atratividade do magistério são encontradas no preocupante déficit de
professores no Brasil - um total de 250 mil profissionais. Além disso, há
professores em sala de aula não formados na disciplina que lecionam nem em área
correlata, principalmente nas ciências exatas e da natureza. Dos que ensinam
física, por exemplo, 61% não tem formação na área.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na tentativa de reverter esse quadro, o professor da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ex-secretário de Educação do
estado, Mozart Neves, criou o programa "Quero ser professor",
apresentado no início de março para a equipe da revista Educação, na Editora
Segmento. Baseado em um conjunto de projetos interligados que será
desenvolvido, em regime de colaboração, pelo Ministério da Educação (MEC), pelo
governo de Pernambuco e pela UFPE, o foco do programa é reverter a baixa atratividade
do magistério nos cursos de ciências exatas e da natureza e será articulado com
três grupos diferentes: alunos do ensino médio que desejam se tornar
professores, alunos já ingressados nas licenciaturas; e professores da educação
básica.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">"O primeiro passo será a criação de um núcleo
interdisciplinar das licenciaturas de ciências exatas e da natureza",
explica Mozart Neves. A ideia é que o núcleo sirva de referência aos três
grupos participantes do programa. Para isso, ele será composto por professores
da universidade que tenham afinidade com o trabalho realizado na Educação
Básica e professores das Escolas de Referência de Ensino Médio de Tempo
Integral, que serão selecionados pela sua didática e prática em sala de aula.
"Eles serão os professores-ponte; aqueles que trarão o que eu chamo de
'cheiro da escola' para a universidade", acrescenta Neves.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para os professores de química, física e matemática da
rede estadual será oferecido um curso de certificação pós-graduanda. Mozart
ressalta que o certificado só será entregue ao professor que apresentar
melhorias em sala de aula. A técnica para medir os resultados ainda não foi
definida, mas o professor garante que será um conjunto de indicadores e não
apenas as notas dos alunos nas avaliações. "A satisfação dos alunos é um
desses critérios", exemplifica. Após obter a certificação, o docente é
promovido no plano de carreira instituído pelo estado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Prevenção e
continuidade</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O trabalho realizado com os alunos do ensino médio que
desejam se tornar professores tem dois objetivos: o primeiro é sanar possíveis
deficiências na formação ainda durante o ensino médio. O segundo é inserir o
estudante da Educação Básica no seu futuro ambiente de estudo e promover a
integração com a universidade por meio de uma bolsa de pré-iniciação à
docência. Os estudantes precisarão freqüentar escolas de período integral para
que esse acompanhamento seja feito no contraturno.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Já os licenciandos que apresentam deficiências em sua
formação inicial, e por isso encontram dificuldades nas disciplinas básicas dos
cursos, vão passar por um trabalho de preparação a cada ano letivo, envolvendo
os professores das disciplinas que mais reprovam e promovem eventual evasão.
Outra iniciativa é a criação de disciplinas envolvendo o uso de novas tecnologias
e a implantação da Fábrica de Empreendedorismo Pró-Ensino, para que os
licenciandos, em parceria com alunos de outros cursos, desenvolvam projetos
para sala de aula, como jogos educativos.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Revista Educação</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-88311127299042449922013-04-14T00:30:00.000-07:002013-04-14T00:30:02.203-07:00Preferência pela ilusão <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-wdoM6wXuugw/UWHCid5rC9I/AAAAAAAAE-8/KygPgDJrkF4/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-wdoM6wXuugw/UWHCid5rC9I/AAAAAAAAE-8/KygPgDJrkF4/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Quando comunicou ao povo que a Inglaterra entraria em
guerra com a Alemanha, Churchill fez um discurso no qual pediu “sangue, suor e
lágrimas” para conseguirem a vitória. Se ele estivesse hoje no Brasil, em vez
de “sangue, suor e lágrimas” diria “já estamos ganhando a guerra”. Essa foi a
impressão que senti ao ouvir as autoridades do governo federal comentando os
resultados do Índice de Desenvolvimento Humano, que indica a posição de nossa
sociedade no cenário mundial.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Apesar de sermos a 6.ª ou 7.ª economia mundial, ocupamos a
88.ª posição no cenário mundial em termos de desenvolvimento humano. Estamos
atrás de países muito mais pobres, tais como Bahamas, Montenegro, Arábia
Saudita, Panamá, Sérvia, República Dominicana, Líbano e Omã. O IDH é calculado
com base em três itens: renda, saúde e Educação. O que realmente rebaixa nossa
posição ruim é a vergonhosa situação de nossa Educação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em vez de a presidente Dilma Rousseff ir à televisão
reconhecer a situação e fazer um forte apelo a todos os brasileiros para
superar esta situação, preferiu falar que havia um erro do Pnud: no lugar de
7,4 anos de Escolaridade, o Brasil tem 7,2 anos – esquecendo que os cálculos
feitos consideraram 2005 para todos os países, e que, mesmo que estivéssemos
com os 7,4, a situação continuaria a ser vergonhosa e trágica. Além disso, se o
IDH considerasse a qualidade de nossa Educação, e como ela se distribui por
classe social, nossa posição certamente pioraria. Além de uma baixa média, a parcela
rica tem 13 anos de Escolaridade; logo, os pobres devem ter três ou quatro
anos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Esse sentimento de “já estamos ganhando”, em vez de
“sangue, suor e lágrimas”, decorre da visão de aparências, com desprezo à
realidade e ao longo prazo.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O Brasil não terá futuro enquanto não tiver um governo que
seja capaz de perceber a dimensão da tragédia, olhar ambiciosamente para o
futuro e se propor a ter uma boa Educação para todos, mobilizar toda a
população, governadores, prefeitos, pais, empresários, artistas, enfim, todos
os políticos para enfrentar o problema, como se enfrentássemos uma guerra, com
“sangue, suor e lágrimas”.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Não há razão para o governo querer esconder a realidade. A
culpa é histórica e a situação é muito mais grave. Nosso Índice de Desenvolvimento
Humano seria muito pior se em seu cálculo fossem considerados outros problemas,
tais como a morte por violência, o tempo perdido em engarrafamentos, a
qualidade do transporte urbano, o grau de concentração de renda – um dos
maiores do mundo –, a degradação urbana, a poluição, a carência de moradia, a
concentração da terra e a triste violência contra a mulher e nossas crianças.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O IDH é uma das maiores conquistas intelectuais do século
20, ao trazer para o debate a ideia de que a riqueza medida pelo PIB não
representa o nível de bem-estar da sociedade. Seu grande mérito, porém, é fazer
com que os dirigentes de todo o mundo esperem com ansiedade sua divulgação para
saber como evoluiu o quadro social de seus países. Mas essa imensa conquista
fica perdida se, em vez de perceber a realidade e lutar para superá-la, os
dirigentes preferirem desqualificar os cálculos e dar explicações para os
fracassos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na Grande Guerra, foi a Alemanha que usou sua máquina
publicitária para passar a ideia de que tudo ia bem no front e os críticos eram
pessimistas, antipatrióticos e derrotistas. E todos sabem quem perdeu a guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Cristóvam Buarque, in: Gazeta do Povo (PR)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-39171577848894163322013-04-13T00:30:00.000-07:002013-04-13T00:30:02.110-07:00Ensino com graduação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-cPak0_VZkMQ/UWHBQdf8CjI/AAAAAAAAE-0/Ii5Gh6A6yaU/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-cPak0_VZkMQ/UWHBQdf8CjI/AAAAAAAAE-0/Ii5Gh6A6yaU/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Câmara dos Deputados aprovou em março projeto de lei
que fixa um prazo de seis anos para que os Professores da Educação básica, com
formação em nível médio, concluírem a graduação plena.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A proposta nada mais é do que uma forma de efetivar uma
exigência da própria LDB há 17 anos. Desde 1996, a capacitação dos Professores
passou a ser mais do que uma cobrança do mercado de trabalho.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Com a vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB/96) houve a exigência de formação em nível superior para os Professores
atuarem na Educação básica, admitindo formação em nível médio somente para os
Docentes da Educação infantil e das primeiras séries do Ensino fundamental.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na época, a LDB estabeleceu prazo de dez anos para que
todos os Professores da rede fundamental tivessem diploma, o que não foi
cumprido. Ainda assim, a lei possibilitou mudanças visíveis no quadro de
Professores do país.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Nos dez anos que se seguiram à sua publicação, o número de
Professores da Educação básica com nível superior mais do que triplicou, de
acordo com o Censo Escolar. No entanto, para muitos especialistas, é preciso
exigir mais.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Se a Educação infantil e a primeira fase do Ensino
fundamental são as etapas mais importantes na formação de uma criança, não é
coerente que seja formada por profissionais sem um curso superior.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Educação
infantil</span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação,
destaca que a qualificação do Professor é importantíssima para garantir a
aprendizagem do Aluno, não importa o seu nível de atuação. “Essa formação deve
pensar no dia a dia do Professor em sala de aula, prepará-lo para enfrentar a
realidade do mercado”, alerta.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na opinião de Priscila, cada vez mais os Educadores vão em
busca de qualificação e o aumento do número de profissionais com licenciatura
irá crescer naturalmente, independentemente de exigências ou leis.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Prova disso são os dados do Censo Escolar 2011, divulgados
no ano passado. Os Docentes com formação superior já são maioria em todas as
etapas de Ensino, mas na Educação infantil é onde possuem o menor peso,
ocupando 56,9% da rede. No Ensino fundamental I eles somam 68% dos
profissionais e no Ensino fundamental II, 84%. Já no Ensino médio chegam a 94%.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ainda assim, Priscila alerta para a qualidade dos cursos,
que não deve ser ignorada ante a necessidade de se obter um diploma. “É uma
formação que não tem tido resultado. Os Alunos terminam o Ensino médio sem
noções básicas de conhecimento. O problema está na capacitação, seja no
Magistério ou na universidade”, acrescenta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Fonte: Tribuna do Planalto (GO)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-75103288340833787952013-04-12T00:30:00.000-07:002013-04-12T00:30:01.608-07:00As escolas do futuro já existem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-VulJTRh3i7A/UWHAZ935uRI/AAAAAAAAE-s/vidho02uQM4/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-VulJTRh3i7A/UWHAZ935uRI/AAAAAAAAE-s/vidho02uQM4/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Orestad Gymnasium, uma Escola municipal de Copenhague,
na Dinamarca, inaugurada em 2005, até a planta do prédio foi pensada para viabilizar
o conceito de "Escola do futuro". O edifício de cinco andares tem
algumas salas de aula tradicionais, no estilo quatro paredes, uma porta e
janelas. Mas 50% das atividades são realizadas em espaços de convivência, onde
os Alunos do Ensino médio são incentivados a resolver em pequenos grupos
desafios propostos pelo Professor. Nenhum adolescente usa caderno feito de
papel ou é obrigado a tirar cópias de livros. Tudo é digital. E, apesar de
metade dos estudantes ter pais que não possuem diploma universitário, fator
sempre associado ao desempenho Escolar, a maioria dos Alunos da Orestad
Gymnasium tem um aproveitamento superior à média nacional.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A cerca de 6 000 quilômetros dali, em Nova York, a
iSchool, criada em 2007, também tem resultados que são motivo de orgulho. Da
turma formada no ano passado, 95% dos Alunos foram aprovados em universidades.
Como a média do estado é de 65%, levou pouco tempo até que a Escola chamasse a
atenção e virasse objeto de análise de Educadores de todo o mundo. Como explicar
tamanha eficiência? "A estratégia foi repensar a Educação e adequá-la à
nova realidade, em que as crianças passam a maior parte de seu dia conectadas à
internet", afirma a americana Isora Bailey, diretora da iSchool. Na Escola
localizada no bairro Soho, os Professores decidem quando as aulas serão
expositivas, offline ou online. Neste último caso, ter acesso à internet não
quer dizer ficar vendo vídeos bizarros no YouTube ou conversando no Facebook. A
navegação na web é restrita ao conteúdo relacionado às atividades Escolares.
Como nas classes tradicionais, os Professores escolhem se os exercícios serão
feitos em pequenos grupos ou individualmente. A diferença é que, quando os
Alunos estão trabalhando sozinhos, um software centraliza e registra as
atividades. Com isso, os Professores sabem exatamente o que cada Aluno fez.
"Usamos tudo o que está à disposição para manter a motivação dos
Alunos", diz Isora.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Exemplos como o da Orestad Gvmnasium e da iSchool são
cruciais porque eles indicam possíveis caminhos para o futuro da Educação. A
popularização dos computadores e da internet nas últimas duas décadas mudou a
maneira como os consumidores compram, como as pessoas se comunicam, como boa
parte das empresas trabalha e como as notícias se propagam. Pouca gente duvida
que as salas de aula serão afetadas da mesma forma, mas o curioso é que, até
agora, a esperada revolução na área da Educação não aconteceu. E fato que o
ambiente Escolar foi invadido por PCs — no Brasil, há uma máquina para cada
grupo de seis Alunos e, nos países ricos, a média é de um computador para cada
dupla. Embora o acesso à internet nas Escolas seja um fato, ainda não se
conseguiu medir com exatidão seus efeitos em larga escala.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em 2007, o governo do Peru realizou um dos maiores
programas de distribuição de notebooks para crianças e jovens no mundo
emergente. Mais de 85G 000 computadores foram instalados em Escolas de todo o
país, mas, depois de cinco anos, um relatório do Banco Interamericano de
Desenvolvimento mostrou que os Alunos que receberam os equipamentos não tiveram
nenhuma melhoria em leitura ou matemática. "Pecamos por excesso de
otimismo ao pensar que colocar computadores nas Escolas era sinônimo de obter
saltos de qualidade", diz o Professor chileno Eugênio Severin, ex-consultor
de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Com base em
experiências como a peruana, houve uma mudança de mentalidade nos meios
acadêmicos. Não se pensa mais em computação como solução mágica. "Com ou
sem tecnologia, o essencial continua sendo contar com um bom Professor",
diz Severin.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma das linhas atualmente mais aceitas entre os
especialistas em Educação é o uso da tecnologia para personalizar o Ensino e
resolver o problema do desnível de conhecimento e de ritmos diferentes de
aprendizagem entre os Alunos de uma mesma classe. "A maioria das Escolas
tradicionais nunca vai educai- bem todos os Alunos, porque o que é bom para
alguns não funciona para outros", afirma o Professor Michael Horn, coautor
do bestseller Disrupting Class ("Aula disraptiva", numa tradução
livre). Escrito em parceria com Clayton Christensen, Professor da Harvard
Business School, o livro já vendeu quase 100 000 cópias em todo o mundo.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A varejista online Amazon criou o conceito de "uma
loja para cada cliente" no início dos anos 90. Mostrou que é possível usar
softwares para descobrir os produtos de preferência dos clientes e oferecer uma
página da loja virtual diferente a cada um deles. Nos últimos anos, a ideia de
prestar atenção nas demandas individuais começou a ganhar mais força na área da
Educação, impulsionada principalmente pela disseminação de softwares chamados
de sistemas de gestão do aprendizado, que centralizam todas as atividades dos
Alunos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A rede de Escolas Integral, de Campinas, com 1800
estudantes, todos eles portadores de um iPad, é uma das adeptas da nova
tecnologia. Com a ajuda de um software da empresa americana AirWatch, os
Professores da Integral passaram a enviar aos tablets dos Alunos o conteúdo
indicado para cada um deles. Mesmo a distância, a Escola acompanha o que os
estudantes acessam, sabe se eles fazem as atividades e com que grau de
dificuldade. Isso permite que os Professores possam dar atenção aos Alunos
menos adiantados e manter os primeiros da classe motivados com questões
desafiadoras. Em caso de dúvida, todos têm acesso às apresentações dos
Professores, que ficam disponíveis na rede.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A inspiração dos vídeos vem do americano Salman Khan.
Formado em matemática, ciência da computação e engenharia elétrica pelo
Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Khan começou, em 2008, a gravar aulas
de matemática para sua prima, então com 12 anos, e colocá-las no YouTube.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">
Atualmente, com a ajuda de personalidades como Bill Gates, Khan tem mais de 4
000 vídeos gratuitos sobre temas tão variados como física e história no seu
site (www.khanacademy. org). No início de 2013, ele esteve no Brasil para
assinar um convênio com o governo federal. Seu objetivo é disponibilizar suas
aulas aos estudantes brasileiros. Para que isso aconteça, a Fundação Lemann,
ONG voltada para o tema da Educação, está traduzindo para o português aulas que
já foram vistas por mais de 220 milhões de pessoas em todo o mundo. "O
sistema educacional predominante nos dias de hoje foi concebido há centenas de
anos, com a tecnologia que estava disponível naquela época", diz Khan.
"Queremos que mais pessoas sejam educadas e que isso seja economicamente
viável. A pergunta é: não podemos fazer melhor, levando em consideração a
tecnologia que temos à nossa disposição hoje?"</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Revista Exame</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-22403816009586773522013-04-11T00:30:00.000-07:002013-04-11T00:30:00.089-07:00Estudantes negros têm maior probabilidade de insucesso na escola, dizem pesquisas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-83FvxD1P6Do/UWG_eJSlBwI/AAAAAAAAE-k/30vXHT1keU4/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-83FvxD1P6Do/UWG_eJSlBwI/AAAAAAAAE-k/30vXHT1keU4/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Duas pesquisas da Universidade de São Paulo indicam que
Alunos negros têm maior possibilidade de fracassar na Escola do que os brancos.
Para os pesquisadores o menor êxito dos negros é resultado de condições
socioeconômicas. Contribuem também fatores culturais. Um deles é o preconceito
desenvolvido por Professores. Pequena parte deles acredita que os Alunos negros
terão, naturalmente, desempenho pior do que os brancos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O conjunto de fatores determina que, quando os estudantes
chegam ao 6º ano do Ensino fundamental, 7% dos Alunos brancos tenham mais de
dois anos de atraso Escolar, e entre os negros, o indicador chega a 14%. Os
números são apresentados no artigo Fracasso Escolar e Desigualdade do Ensino
fundamental da pesquisadora Paula Louzano, publicado no relatório De Olho nas
Metas de 2012, lançado pelo movimento Todos Pela Educação.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O artigo é baseado no questionário socieconômico da Prova
Brasil 2011, aplicada nacionalmente e respondido por 2,3 milhões de Alunos do
5º ano. Dos Alunos que responderam à questão de reprovação ou abandono da Escola,
um terço havia passado pela situação de insucesso na Escola. Desses, 43% se
autodeclararam pretos, 34% pardos e 27% brancos, segundo a denominação adotada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Paula Louzano afirma que os números gerais são alarmantes
e o cenário se agrava mais para alguns grupos sociais. “A chance de isso
[repetência ou abandono] acontecer não é distribuída igualmente entre grupos.
Alguns tem processos mais tortuosos, o que está ligado também ao nível
socioeconômico. A desigualdade que marca o Brasil se reproduz no sistema de
Educação”, diz a pesquisadora.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">No Norte e no Nordeste, a probabilidade de um Aluno preto
repetir o ano ou abandonar a Escola é respectivamente 53% e 52%. Para os Alunos
pardos, o índice chega a 47% e a 45%. Nas mesmas regiões, a possibilidade de
fracasso entre Alunos brancos é 46% na Região Norte e 44% na Região Nordeste. O
Sudeste apresenta os menores índices nacionais, 36% para os Alunos pretos, 27%
para os pardos e 22% para os brancos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A também pesquisadora Marília Carvalho faz pesquisas
qualitativas. Segundo ela, é preciso esclarecer que o fracasso Escolar não é do
Aluno, mas sim da Escola que não foi capaz de dar ao estudante o nível de
aprendizado e desempenho esperado para o período. Durante as pesquisas, ela
observou que a cor autodeclarada pelo estudante está relacionada também ao seu
desempenho.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“O processo de declaração diz respeito a autoimagem que a
pessoa tem. No conjunto da sociedade, quanto mais Escolarizada, com maior
renda, a pessoa é clareada. O processo ocorre na Escola. Quando as crianças vão
bem, elas são clareadas, tanto para si mesmas quanto para Professores e
colegas”, diz Marília Carvalho.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ela acrescenta que os próprios Professores declararam que
nunca tiveram a oportunidade de discutir questões raciais nem durante a
formação, nem no espaço coletivo da Escola. “Relações de racismo marcam a nossa
sociedade. As crianças negras têm que enfrentar mais esta dificuldade na
Escola, têm que se afirmar a todo momento e gastam parte da energia que deveria
ser voltada ao aprendizado para se defender”.</span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Agência Brasil</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2883818674984102278.post-21291800777242189662013-04-10T00:30:00.000-07:002013-04-10T00:30:03.417-07:00Educação: é tempo da travessia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6TwJIOKCao0/UWG-OXkcaRI/AAAAAAAAE-c/9sSgnNX8TDs/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6TwJIOKCao0/UWG-OXkcaRI/AAAAAAAAE-c/9sSgnNX8TDs/s1600/untitled.png" /></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O avanço científico e tecnológico não tem sido acompanhado
de progressos na consolidação de valores virtuosos e nas condutas éticas da
sociedade brasileira. A ânsia de poder da maioria de nossos políticos, o
individualismo e a falta de tolerância envenenam o convívio saudável nas
relações humanas. O filósofo Immanuel Kant, ainda no século 16, já ensinava que
o homem não é nada além daquilo que a Educação faz dele. Assim, ninguém pode
imaginar uma sociedade justa e feliz longe dos princípios de uma Educação de
qualidade, que é o melhor caminho para alcançarmos uma sociedade plural, na
qual todos terão as mesmas oportunidades e se respeitarão.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">As fórmulas para a obtenção de uma Educação de qualidade
são conhecidas. O primeiro requisito é a formação adequada e a valorização do
Professor. Outras dimensões são igualmente importantes, como a adequação de
conteúdos e de pedagogias para se alcançar os objetivos de cada nível de
Ensino. A infraestrutura do ambiente Escolar deve acompanhar os progressos das
tecnologias de comunicação e informação, assim como a gestão deve ser
eficiente.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Apesar de conquistas importantes, como o fundo de
financiamento para a Educação básica (Fundeb), as avaliações do sistema
educacional mostram que o Brasil carece de qualidade principalmente no Ensino
básico. Os jovens que recebemos atualmente na Escola demandam uma metodologia
diferenciada e uma relação respeitosa entre o Educador e o Aluno. A Educação em
todos os níveis, sempre esteve presa a parâmetros: salas de aula, calendário
Escolar, grade curricular e modelos pedagógicos centrados no Professor.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">
Uma nova concepção pedagógica deve apontar para um conhecimento integrador, que
estimule a criatividade, a crítica argumentada, a iniciativa e sobretudo a
construção de valores da cidadania. Essa nova pedagogia deverá privilegiar
algumas aptidões nos primeiros anos da Educação Escolar: saber ler,
interpretar, escrever, contar, raciocinar, pensar, relações respeitosas entre
seres humanos e respeito pela natureza. Sem a exclusão de atividades
individuais, as atividades de interação e o trabalho em equipe deverão ser estimulados,
por meio do desenvolvimento de projetos com objetivos claros. As atividades
artísticas, culturais e esportivas deverão ser incentivadas, respeitando-se as
tendências e as sensações individuais dos Alunos.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma experiência que pode provocar uma inflexão no sistema
educacional brasileiro foi implantada pela Secretaria Municipal de Educação do
Rio de Janeiro na Escola André Urani, na Rocinha. No projeto, denominado Gente
— Ginásio Experimental de Novas Tecnologias —, não haverá séries nem salas de aulas
tradicionais. Em vez disso, 180 jovens da 7ª à 9ª série do Ensino fundamental
serão agrupados em equipes de seis membros, chamadas de “famílias”,
independentemente da série de origem.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Cada Aluno terá um itinerário de aprendizado pessoal. Será
o jovem o responsável por escolher a forma como o conteúdo lhe será entregue:
vídeos-aulas, leituras, atividades individuais ou em grupo. Todas as semanas os
Alunos serão avaliados na Máquina de Testes, um programa inteligente que propõe
questões de diferentes níveis de dificuldade, para garantir a evolução no
conteúdo. Quando não chegar ao resultado esperado, o jovem receberá uma atenção
individualizada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O novo modelo pretende dar às crianças e jovens uma
Educação mais alinhada com o século 21. A proposta inova na arquitetura,
apropria-se integralmente de novas tecnologias educacionais e coloca o Aluno no
centro do processo de aprendizagem. O Professor não será um transmissor de
conteúdo, e sim um facilitador, que ajudará seus Alunos a encontrarem o próprio
conhecimento e indicará formas para que esse processo seja efetivado. Se a
experiência for bem avaliada, poderá ser implantada em todo o país.</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Novas experiências, como a descrita, devem ser
incentivadas para implantarmos uma verdadeira revolução na Educação brasileira.
A hora é agora. Nesse contexto, é pertinente lembrar as palavras de Fernando
Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a
forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos
mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos
ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. </span></div>
<div align="right" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 1cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #1d1d1d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 13pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fonte: Correio Braziliense (DF)</span></i></div>
</div>
Erivelton R. Almeidahttp://www.blogger.com/profile/02192967690816455143noreply@blogger.com0