quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tecnologia não substitui livros

Uma maneira mais moderna de ensinar, com foco no interesse dos alunos. Um mundo cada vez mais conectado é realidade, principalmente para os mais novos mas livros, leitura e cadernos continuarão sendo itens essenciais durante a vida letiva.
Para o professor carioca, pedagogo, escritor e doutorando em Educação nos Estados Unidos Hamilton Werneck, equipamentos modernos em sala de aula aceleram a pesquisa e tornam mais atrativo o aprendizado. Só que, segundo ele, os docentes precisam estar preparados para lidar com a inovação:
– Se colocar a lousa digital e o professor não estiver preparado, os alunos vão saber.
Werneck reitera que o contato da criança desde cedo com a tecnologia pode ajudar também nas decisões profissionais no futuro. Isso porque a sala de aula também serve para erradicar o analfabetismo digital, o que ajuda na disputa no mercado de trabalho.
Nesse sentido, o treinamento oferecido aos professores da Escola de Piratuba é fundamental para o funcionamento do projeto. Graças a isso, o docente torna-se um mediador entre a pedagogia e a tecnologia.
Segundo a coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mônica Fantin, o grande desafio é utilizar as novas mídias para um modelo pedagógico diferente. Para ela, não adianta investir em tecnologia e continuar lecionando aulas do mesmo modo:
– É preciso explorar as ferramentas. A grande sacada é transformar a Educação e formar também criadores de tecnologia.
Conforme Mônica, a tecnologia auxilia nas atividades Escolares, mas precisa ser tratada com reflexão. Deve se tornar, além de um recurso, uma cultura diária.
Diário Catarinense (SC)

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