quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um pouco de poesia...


Discurso                               direto
                                    de Amor em versos                 do coração

Faça-me uma frase
Num curto ou longo período de tempo;
Simples,
Mas composto de certezas
Que desfaça as dúvidas
Que subordina a minha existência.

Não quero mais cultivar a ausência.
Meu desejo é estar sempre junto,
Ser seu adjunto
Sem vírgula,
Sem ponto final.
E sem exclamação!

Ainda que haja perguntas,
Ainda que haja rancor,
Usarei todos os adjetivos,
Seguidos ou não de advérbios,
Num superlativo absoluto
Com a intenção de te convencer
 De que ainda há uma semântica de amor entre nós.

Desculpe a minha intolerância.
Não deixe o pretérito retornar à lembrança,
Pois sei que fui imperfeito
Por não saber conjugar o verbo do perdão.

Ah, quero deixar de ser um objeto indireto em sua vida!
Não vejo mais motivos
Para que haja preposições entre nós.

Por que tanta ironia?
Não venha com pressuposições!
Não vês que estou sendo explicitamente sincero,
Sem parênteses, sem aspas e sem reticências?

Pois bem, deixe todo esse orgulho de lado.
É hora de iniciar um novo parágrafo
Regido por um sentimento único
Capaz de estabelecer uma coesão entre nós
E nos transformar em um sujeito composto outra vez.
 
Carlos Fabiano de Souza

2 comentários:

  1. Muito bom. Parabéns, Carlos Fabiano.
    Bjão

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  2. Agradeço pelo elogio, principalmente, por ter vindo de uma PESSOA tão querida!! Sdsss, Professora!! Bjs =]

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