quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

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Bom dia, meus diqueiros!
A dica segue cedo hoje, porque o dia promete...
Como já havia adiantado, atenderei aos diqueiros da 'fila de espera' e , para hoje, separei uma 'consulta' de nosso VILMAR RANGEL sobre o uso do hífen. Já tratamos deste assunto, mas vale a pena retomar.
Vejam, em azul, a proposta:

Perdoe, BB, Mas permita-me insistir na indagação sobre o hífen nas expressões (que ainda encontro) ponto-de-vista, cana-de-açúcar, mão-de-obra e similares.

= = =
[...]
Bjuuuuuusssss
V.

Pois muito bem, Vilmar e meus diqueiros:
Em cana-de-açúcar o hífen está MANTIDO por se tratar de uma espécie botânica. Outros exemplos: fava-de-santo-inácio, quebra-pedra, batata-inglesa, erva-doce, erva-mate, etc.
Esta mesma regra se aplica às espécies zoológicas: bem-te-vi, bem-me-quer, etc.
Os compostos ligados pela preposição passaram a ser compreendidos como locuções ou simples expressões e, de um modo geral, PERDERAM o hífen, embora haja exceções ( são as perigosas, não é?), consideradas consagradas como: cor-de-rosa, arco-da-velha, água-de-colônia, pé-de-meia, queda-d’água, marca-d’água, caixa-d’água.
Assim, ponto de vista e mão de obra também PERDERAM o hífen, como lua de mel,dona de casa, pai de santo, entre outras.
Grande e forte abraço da Edinalda

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