Um dos fatos que chama atenção no Índice de Desempenho da
Educação brasileira (Ideb) é a excelente performance das Escolas militares.
Elas encontram-se acima do nível das demais instituições educacionais, sejam
públicas ou privadas. A que se deve isso? Certamente ao método de Ensino!
Nestas instituições, o aluno vai para estudar, e não para
preencher o tempo com atividades banais. Está na hora de compreendermos que o
papel da Escola não é agradar ao Aluno, mas justamente munir-lhe com o
conhecimento de que necessita para ingressar na vida adulta, mais tarde.
Se a Escola não chamar para si essa responsabilidade de
preparadora do caminho do futuro cidadão, ela não serve de nada. Pouco adianta
alegrar os Alunos com brincadeiras e passatempos, se de ano em ano o Ideb
piora. Isso apenas comprova que há algo de errado nos métodos de Ensino
brasileiros, e que alguma coisa tem de ser feita, para que se recupere um
patamar mais favorável novamente.
As Escolas militares são o grande exemplo disso.
Disciplina rígida, métodos avaliativos exigentes, cobrança de comprometimento e
dedicação, e mais uma série de condutas exemplares que transformam seus Alunos
em futuros cidadãos.
Mas o que a Escola pública vem fazendo? Apenas “afrouxando
o laço”, para que o Aluno se sinta mais à vontade. Mas não se percebe que, com
isso, a qualidade da Educação está indo pelo ralo?
Precisamos de um resgate de métodos mais tradicionais. Não
podemos apenas pensar em agradar ao Aluno, mas de fato prepará-lo para a vida.
Mesmo que hoje ele se revolte contra a disciplina, anos mais tarde haverá de
compreender que isso faz parte do seu processo de preparação, e será grato aos
seus Professores por isso, pois de fato foi preparado para a vida. É nisso que
temos de pensar: a qualidade da Educação! De resto, nada de positivo
construiremos para o futuro da nação!
Fonte: Jornal de Santa Catarina (SC)
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