A maior parte dos matemáticos formados no país vai direto
para a sala de aula. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), os cursos
de licenciatura receberam mais de 82 mil inscritos em 2011, quando foi
realizada a última pesquisa. Já os cursos de bacharelado foram demandados por
apenas 3,8 mil alunos.
Ainda assim, quando se formam bacharéis, os matemáticos
preferem o mundo acadêmico. De acordo com o Professor Vanderlei Horita,
primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Matemática, os recém-formados no
bacharelado recorrem a pós-graduações para lecionar em universidades. Menos da
metade, portanto, opta por seguir mercados alternativos como a área de
estatística, análise de risco e precificação de indústrias e do segmento
financeiro - departamentos que demandam cada vez mais profissionais bons de
cálculo.
"As Escolas e as universidades ainda representam o
maior mercado para os matemáticos. Se não estão dando aula, esses profissionais
se dedicam à pesquisa acadêmica", diz Horita. O Professor ressalta, no
entanto, que ainda faltam doutores no país. "As universidades federais não
estão conseguindo preencher as vagas abertas, principalmente no Norte e no
Nordeste", enfatiza.
Segundo Horita, o piso salarial para um pós-graduado que
se dedica ao Ensino é de cerca de R$ 8 mil.
Fonte: Valor Econômico (SP)
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