Poucas
profissões hoje em dia passam pelas transformações que o magistério vem
passando. O que se exige dos Professores atualmente é muito diferente do que se
exigia há mais de dez anos. O Professor de hoje, que frente à tecnologia pode
ser classificado como um imigrante digital em comparação à nova geração de
Alunos que chegam à sEscolas, que podem ser classificados como nativos digitais
(ambos os termos definidos em recente palestra pelo Ministro da Educação
Aloizio Mercadante), vive a necessidade de transformar sua forma de atuar em
sala de aula.Até pouco tempo, o bom Professor era aquele que exibia um elevado
grau de conhecimento de sua matéria aliado a uma grande capacidade de impor
disciplina no ambiente Escolar. Hoje, existe uma farta disponibilidade de
informações nos meios digitais, uma alta conectividade e interatividade e uma
nova forma de comportamento baseado na liberdade de expressão.
As
características dos novos Alunos exigem que o Professor atue como um mediador
de conhecimento e do uso da tecnologia para desenvolver habilidades que
permitam aos estudantes serem inovadores, éticos, equilibrados emocionalmente e
com conhecimentos que levem a seu sucesso profissional e, principalmente, se
tornem seres humanos que façam a diferença no mundo.
Ao mesmo
tempo, os profissionais do magistério precisam se tornar, em muitos casos, um
pouco psicólogos, assistentes sociais e até substitutos de pais e mães para
Alunos vulneráveis socialmente e sem o porto seguro da família.
O desafio de fazer esta transformação dos profissionais do magistério não é simples e merece o reconhecimento da sociedade para que possamos ter a cada dia verdadeiras fontes de inspiração a nossos filhos, que ficam sob seus cuidados durante um tempo tão precioso quanto os anos de estudo nos bancos Escolares.
O desafio de fazer esta transformação dos profissionais do magistério não é simples e merece o reconhecimento da sociedade para que possamos ter a cada dia verdadeiras fontes de inspiração a nossos filhos, que ficam sob seus cuidados durante um tempo tão precioso quanto os anos de estudo nos bancos Escolares.
Eduardo Deschamps, professor, in:
Diário Catarinense (SC)
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