O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio que permitem a oferta de aulas à distância em até 20% da carga horária, nas turmas que estudam à noite. Os cursos noturnos também poderão durar mais do que três anos, de modo que os alunos consigam completar o ciclo mínimo de 2.400 horas de aula.
As diretrizes incentivam as escolas de todo o país a repensar a forma como estruturam seus currículos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) já diz que elas têm liberdade para flexibilizar a forma como ensinam. O que não significa que estejam dispensadas de abordar conteúdos de áreas obrigatórias, como língua portuguesa, matemática, ciências, sociologia e filosofia.
- Estamos dando sugestões, mas sem obrigar ninguém a fazer nada. Nossa expectativa é que as escolas leiam o texto, consigam fazer uma reflexão e tirar ideias para a melhoria da Educação. Não tem nenhuma receita - diz o conselheiro relator das diretrizes, José Fernandes de Lima.
Segundo ele, as novas regras definem quatro dimensões em torno das quais as aulas podem ser pensadas. São elas: trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
As diretrizes foram aprovadas anteontem por unanimidade. Elas seguirão para o Ministério da Educação (MEC), onde poderão ou não ser homologadas. O aval do ministro Fernando Haddad é necessário para que elas entrem em vigor, ainda que com caráter de recomendação.
Fonte: O Globo (RJ
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