segunda-feira, 4 de abril de 2011

Educação para quê?

Muito se fala que sem educação não há cidadania. Será?
O questionamento faço em ocasião de reflexão profunda. Por quê? Porque vejo, mais uma vez, certas histórias se repetirem e, por absoluta falta de memória histórica, muitos profissionais da educação acreditarem.
O professor é a única categoria no Brasil que, para receber um abono (abono, não aumento) salarial passa pelo crivo da "chantagem", e não da negociação: se não alcançar tal e tal meta imposta, não receberá o abono.
Sinceramente, já vi este filme e, mesmo o mesmo sendo ridículo, ele se repete... Na época do "Nova Escola", pouquíssimas foram as escolas que receberam "nota alta" por parte do governo, mesmo os profissionais da educação se esfalfando para tal. Muito se discutiu sobre a história, mas nunca ficou muito claro (pelo menos para mim e para muitos profissionais da educação) o que se queria.
Esta conversa de dizer que o professor não quer nada é balela. Nunca vi profissional tão abnegado como o professor, tão esforçado e ciente de suas obrigações profissionais. Só quem vive à disposição de político é que não se preocupa com isso, afinal, não está em sala de aula. Mas é uma minoria.
Sinceramente, irei continuar a cumprir com minhas obrigações com meus alunos porque estas fazem parte dos meus deveres profissionais e, também, éticos. Tenho consciência do papel social que o professor desenvolve em seu labutar. Agora, não me preocuparei em fazer milagres, pois, afinal, não sou psicóloga, não sou assistente social. Assim, certas questões teriam que ser tratadas por estes profissionais, e não "resolvidas" pelo professor.
Sonho com a educação de qualidade, busco educação de qualidade, pratico educação de qualidade. O resto...
Profa. Silvia Costa (http://refletiacao.blogspot.com/)

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