quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Estado da educação


A troca de ministros na pasta da Educação renova oportunidades e temores quanto ao setor apontado como o mais estratégico para o desenvolvimento do país. Após seis anos e meio, Fernando Haddad deixou o MEC em janeiro para candidatar-se a prefeito de São Paulo pelo PT. Foi o terceiro ministro que mais tempo permaneceu no cargo. Perde só para Paulo Renato Souza (1995 a 2002) e Gustavo Capanema (1934 a 1945).
Nos padrões brasileiros, foi tempo suficiente para deixar alguma marca, e Haddad o fez. Qualquer análise do que acontece na Educação, no entanto, precisa considerar que sucessos e fracassos de hoje resultam, principalmente, da acumulação de erros e acertos no passado. O descaso histórico com o setor não poderia resultar em diagnóstico diverso do formulado pelo movimento Todos Pela Educação, que mostra apenas 11% dos formandos do ensino médio com nível de aprendizado adequado em matemática e 8% da população entre 4 e 17 anos fora da escola.
Fonte: Folha de S.Paulo (SP)

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