Alunos com baixo rendimento, dificuldade de aprendizagem ou necessidades educacionais específicas participam das aulas de reforço oferecidas na Escola Municipal Monsenhor José Carneiro Pinto, em Paraisópolis, no sudoeste de Minas Gerais. Para ser incluído nas atividades de reforço, o estudante precisa demonstrar interesse e comprometimento. As aulas, opcionais, são realizadas no turno oposto (contraturno) ao das aulas regulares.
Para a professora Priscila Maria de Souza Brito, que leciona matemática em turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental, o reforço escolar contribui para a aprendizagem. “As atividades são planejadas de acordo com o conteúdo ministrado em sala”, diz. Se houver necessidade, os professores usam material da sala de recursos e trabalham com questões do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave) e da Avaliação Nacional da Educação Básica, a Prova Brasil. Com licenciatura plena em matemática, Priscila está no magistério desde 2009. Ela trabalha também na Escola Estadual João Ribeiro da Silva, em Gonçalves, município vizinho de Paraisópolis.
Segundo o professor Wilson Rossett, diretor da escola Monsenhor José Carneiro Pinto, as aulas de reforço contam com o apoio voluntário dos professores. São oferecidas todas as disciplinas nas quais os alunos apresentam dificuldades. “Sempre que possível, os estudantes são atendidos individualmente”, destaca.
Wilson tem licenciatura plena em matemática e pós-graduação em metodologia de ensino de matemática e física. Há nove anos no magistério, está há dois na direção da escola, que tem 160 alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental.
Outro professor envolvido é Marcelo Benedito de Souza, que leciona geografia e artes. Ele não trabalha especificamente com aulas de reforço, mas desenvolve atividades virtuais, por meio de imagens e de textos que aproximam o aluno do conteúdo ministrado em sala de aula, o que resulta em reforço do aprendizado.
Pedagogo, com especialização em gestão de pessoas e projetos sociais, e geógrafo, com especialização em educação ambiental, Marcelo tem 16 anos de magistério. “Deixo as atividades virtuais livres, embora procure incentivar os estudantes a fazê-las”, salienta. “Sempre que o aluno desenvolve as atividades em sala e fica ocioso, deixo que aproveite o tempo, quando há computadores disponíveis, para fazer as atividades.”
Na visão de Marcelo, ao realizar atividades virtuais, o aluno passa a ter um conhecimento geográfico mais amplo e real. “Pode-se dizer que o conhecimento se torna mais palpável e passível de interação”, diz.
Fonte: MEC
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