sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Professor, principal agente da reforma

Alcançar bons patamares educacionais no ensino público é uma tarefa que exige investimentos maciços em recursos humanos, infraestrutura e em diversas outras frentes. É preciso que as escolas estejam em bom estado de conservação e que haja material didático disponível e forte suporte para a aprendizagem. Mas, acima de tudo, é preciso que alunos e professores se sintam cada vez mais motivados.
Formatar diretrizes de uma reforma educacional - um verdadeiro Pacto Pela Educação de todos os goianos - que englobe todas essas questões exigiu esforço e, principalmente, a busca de um modelo de gestão educacional inovador.
Foi com essa visão que o governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação, reuniu experiências bem sucedidas e definiu ações que servirão de base para uma Educação que permitirá o verdadeiro desenvolvimento das próximas gerações de goianos.
A união de todos no sentido de fortalecermos a escola pública é fundamental para o êxito desse projeto. Nos diálogos com os pais, diretores, alunos e professores é que atingiremos o objetivo de estruturar escolas capazes de atender às demandas de nossos jovens e prepará-los para o futuro, cada vez mais desafiador e exigente. A reforma ampliará as oportunidades dos estudantes ao conhecimento e à capacitação técnica para o trabalho.
São os professores os principais agentes desta mudança. Afinal, eles são os responsáveis diretos pelo ensino. Além de bem preparados para atuar em sala de aula, os professores devem sentir-se estimulados para exercer essa função. Boas condições de trabalho são apenas um dos fatores, mas remuneração compatível com a função é primordial.
Entendendo que a classe docente deve figurar entre as mais valorizadas das profissões é que o Governo de Goiás, após superar as dificuldades financeiras no primeiro semestre, reitera o compromisso de viabilizar, nos próximos meses e o mais rápido possível, o pagamento do piso salarial nacional dos professores - e em um valor maior do que o recomendado pelo Ministério da Educação.
Esta medida visa não somente o cumprimento da legislação federal que estabelece o vencimento mínimo para os professores em R$ 1.187,00. Ela faz parte da concepção deste governo como um todo de promover e incentivar aqueles que optam por esta importante carreira.
É fato que nos países onde a Educação mais avançou nas últimas décadas os docentes tiveram seu devido reconhecimento socioeconômico em comparação com as demais profissões. Assim os estudantes de graduação mais competentes foram atraídos para o magistério. Isso aconteceu em locais como Cingapura, Irlanda e Coreia do Sul, países nos quais o professor ocupa relevante posição social.
O mesmo não acontece no Brasil. Sabemos da importância da docência para o desenvolvimento do nosso país e, por isso, estamos mudando esta realidade em Goiás. Outras medidas já foram colocadas em prática, como o Reconhecer, que concede bônus de até R$ 1,5 mil para os professores mais assíduos, e o respeito ao pagamento do adicional de férias no contracheque de junho.
Essas iniciativas, somadas ao pagamento do piso salarial nacional, vão contribuir para fazer da carreira docente em Goiás um caminho atrativo para os jovens goianos, além de propiciar ao professor efetivo do quadro profissional da Secretaria da Educação condições mais favoráveis ainda ao exercício pleno da carreira do magistério.
Marconi Perillo, governador de Goiás, in: O Popular (GO)

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