quinta-feira, 22 de março de 2012

Mercadante defende correção automática do piso de professor

O terceiro edital do programa Brasil sem Fronteiras, que concede bolsas de estudos para brasileiros no exterior, sairá ainda neste mês e vai incluir parcerias com universidades do Japão, Coreia do Sul, Suécia e Holanda. A prioridade é conceder bolsas nas áreas do conhecimento em que é maior a carência de profissionais no Brasil carreiras tecnológicas, de ciências médicas, física, química e matemática.
Esse é um dos exemplos citados pelo ministro da Educação, Aloízio Mercandante, ao Valor, para mostrar a preocupação do governo em preparar o país para a economia do conhecimento. Não seremos competitivos sem inovação, ciência e tecnologia. O Brasil, especialmente com o pré-sal, pode dar o salto estratégico nesse sentido. Ou simplesmente se acomodar com a doença holandesa supervalorização da moeda como consequência do ingresso de divisas vindas da exportação de poucos ou um só produto e agravar deficiências históricas.
Mercadante também defendeu o piso salarial dos professores, alvo de críticas duras de governadores de Estados, inclusive do PT, dizendo que essa política é essencial para uma Educação de qualidade. Mas reconheceu que o reajuste deste ano, de 22,2%, é muito forte, não podemos dizer que não é. Custa caro o piso do professor? Custa. Mas a ignorância custa muito mais. Ele informou que o Congresso Nacional está criando uma comissão para formular uma regra de reajuste, de forma a atrair os melhores profissionais para a Educação. Precisamos fazer o piso continuar crescendo em termos reais. A ideia é criar uma política de reajuste automático como a do salário mínimo.
Fonte: Valor Econômico (SP)

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