Em abril deste ano, em Harvard, a mais prestigiosa universidade do mundo, estudantes foram acusados de usar o Facebook para colar.
Há três anos, na também reverenciada Cambridge, na Inglaterra, um jornal publicou uma enquete com universitários em que 49% admitiam já terem usados sites e redes sociais para plagiar.
Surpresa seria se isso não acontecesse. Mas é sintomático que, no caso da educação, estudos demonstrem que a entrada do computador na sala de aula veio acompanhada de queda no desempenho dos alunos.
Há uma anedota que ajuda a entender essa dificuldade: se alguém fosse transportado de um passado remoto para hoje, a única instituição que reconheceria seria a escola, onde quase nada mudou.
Fazer com que todo esse arsenal tecnológico jogue a favor do aprendizado é um desafio. Não há receita simples para o sucesso, mas há uma infalível para o fracasso: negar que, com ou sem o aval do professor, estudantes farão bom ou mau uso das mídias a seu alcance.
Fonte: Folha de São Paulo (SP)
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