quarta-feira, 1 de junho de 2011

O maior desafio é acabar com o divórcio entre educação e esporte

O Ministério do Esporte saiu de um orçamento de R$ 371 milhões em 2003, para R$ 2,3 bilhões. É uma evolução significativa que mostra uma evolução da consciência pública com o esporte brasileiro, afirmou Orlando Silva, ministro do Esporte. Porém, quando o assunto é o esporte educativo, ele admite que há uma confusão entre os papéis do Ministério do Esporte e do Ministério da Educaçao(MEC). A relação entre o esporte e a Educação estava divorciada, afirmou. 
Quando o Ministério do Esporte foi criado, ficou entendido que a Educação física e o esporte não eram mais obrigações do MEC, mas isto está mudando. Recentemente, a presidente Dilma Rousseff anunciou um plano para construir ou reformar 10 mil quadras esportivas, em escolas com mais de 500 alunos.
A ideia é utilizar o esporte para reduzir o déficit escolar. Outra ação em parceria entre as duas pastas é ofertar para 5 mil escolas com baixas notas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) o esporte fora do horário das aulas. Esta é a segunda vez que fazemos isto.
Na primeira, oferecemos para 1,5 mil escolas e 1,2 mil aceitaram o desafio. Os relatos são de que a escola ficou alegre, ganhou disciplina e motivação. A situação do Brasil não é única no desenvolvimento do esporte na escola. No Reino Unido, o incentivo aos esportes não é predominante.
Apesar dos bons resultados no alto rendimento o país conseguiu um feito importante em Pequim, saltar da 10ª posição no ranking geral, para a 4ª posição, com 19 medalhas de ouro, eles dão preferência para a cultura e música.
Nos últimos anos, depois que Londres foi escolhida como sede das Olimpíadas, o governo começou a se preocupar em incentivo a esporte, disse Ricardo Torres, professor da Business School. Nas escolas, a Educação física faz parte da grade curricular, mas não é obrigatória.
Fonte: Brasil Econômico (SP)

Nenhum comentário:

Postar um comentário