quinta-feira, 30 de junho de 2011

Resultados em sala de aula

Melhorar a Educação é um desafio constante não só para os governantes. Professores, diretores e alunos estão sempre se debruçando em alternativas para encontrar novas soluções. Vale tudo. Desde inovar no incentivo à leitura ou até mesmo mudar a forma de gestão da escola. Mas, antes mesmo das megamudanças, o que fazer para que as pequenas se tornem tão fundamentais e capazes de gerar bons resultados?
Foi a partir dessa pergunta que se implantou em 20 escolas estaduais de ensino médio de Belo Horizonte, em 2008, o programa Jovens de Futuro, do Instituto Unibanco. A resposta veio agora, no início deste ano, com as melhorias nas notas de alunos em matemática e português. 
“Deu certo”, comemora a superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel. Segundo ela, foram selecionadas as escolas e o instituto deu apoio para que elas desenvolvessem planos pedagógicos e estratégicos para melhorar o ensino. Algumas investiram na capacitação dos professores, outras investiram em premiações de alunos, houve quem fizesse obras e outras alterações.
“Por ano, o instituto investiu R$ 100 por aluno. Em contrapartida, as escolas se comprometem a melhorar as médias escolares no Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb) em português e matemática e a diminuir em 40% seus índices de evasão. Além disso, monitoramos outras 26 instituições de BH que serviram de base de comparação”, diz. 
No fim do ano passado, os alunos fizeram o Proeb da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. “Os resultados foram absolutamente incríveis. Eles cresceram uma média de 12 pontos em matemática e português”, comenta Wanda, acrescentando que, como a experiência estava somente em Minas – onde foram investidos R$ 13,4 milhões, beneficiando 34 mil alunos – e Porto Alegre, os bons números convenceram o Ministério da Educação (MEC) a se associar a esse esforço. “Vamos levar também o projeto a todo o Brasil”, anuncia. 

DEDICAÇÃO
Satisfeita, a diretora da Escola Estadual Maurício Murgel, Sônia Marinho Amaral de Resende, elogia a iniciativa. A escola, que antes tinha problemas com evasão escolar, em 2007 tirou 289 na prova do Proeb em matemática e, em 2010, chegou a 319. Em português, em 2007, foram 288 pontos; em 2010, 313. “É um projeto inovador que realmente envolve toda a comunidade escolar e eleva nosso nível educacional”, comemora.
Fonte: Estado de Minas (MG)

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