Novos paradigmas desafiam os profissionais de Educação. Os lançamentos constantes de games e softwares que se dedicam à área educacional são a prova do aquecimento e mudanças desse mercado. O novo perfil dos Alunos brasileiros justifica a escolha: os chamados “nativos digitais” – jovens que nasceram na era da internet – estabeleceram, comprovadamente, uma forma diferente de aprender. Segundo especialistas, eles demandam processos educacionais que possibilitem testes e interatividade, que é a forma como aprendem por meio dos games. É nesse contexto que a tecnologia é aplicada para aprimorar e tornar os processos educativos mais eficazes, sem a intenção de substituí-los. As mudanças no perfil do estudante brasileiro conduzem o processo: as dificuldades que surgem em sala de aula motivam a criação de soluções que, em seguida, são replicadas por meio de softwares que garantem a eficiência do processo em diferentes variáveis. Somado a isso, a entrada de mais Alunos na Educação fundamental e superior implica também novos desafios de metodologia e abordagem. Diante desse desafio, torna-se necessário o desenvolvimento de métodos de avaliação de aprendizagem mais individualizados e mais aperfeiçoados.
Outros fatores contribuem para a formação de um contexto favorável para a tecnologia educacional. Os números que apontam o crescimento da população economicamente ativa no Brasil e o aumento progressivo na quantidade de estudantes reforçam a necessidade de reestruturação do sistema no país. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a população de estudantes universitários cresce 9% ao ano no país, enquanto o crescimento da população é de 1,2% ao ano. A adaptação das Escolas ao novo contexto torna-se então fundamental para manter a qualidade da Educação continuada. As instituições de Ensino têm que aumentar a forma de abrangência para saber lidar com essa massa que surge. Além disso, o aumento no número de vagas e cursos de Ensino a distância no Brasil explica também a busca de gestores por processos de tecnologia educacional. Mais do que ter a tecnologia como suporte, as instituições se preocupam também com a realização das provas presenciais, exigência do Ministério da Educação para reconhecimento das disciplinas.
O fato de um mesmo teste ser aplicado em diferentes cidades e por diversos Professores desperta a preocupação sobre o padrão de qualidade oferecido pelas instituições, o que só pode ser garantido com a centralização dos testes de milhares de Alunos em apenas um centro para que, depois, sejam tecnologicamente distribuídos por todo o país. É nesse contexto que a tecnologia surge como uma forma de diferenciação dentro das instituições de Ensino e gera valor agregado, garantindo que a qualidade do conteúdo se mantenha, apesar do aumento no número de Alunos e suas novas demandas de aprendizagem. Ao garantir melhorias na qualidade de Ensino dos Alunos e na gestão das instituições, a tecnologia possibilita que as instituições aumentem o desempenho e reduzam o custo. Nesse processo, a atualização constante é essencial para instituições que desejam oferecer metodologias mais eficazes e processos mais eficientes para seus Alunos.
Estado de Minas Gerais (MG)
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