A rede pública de Ensino conta, hoje, com 620 Alunos em liberdade assistida, 626 em situação de internação e 84 em semiliberdade. Este é apenas parte do desafio enfrentado pelas autoridades para atender crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. Até agora, muitos destes Alunos conviviam com outros na rede sem o devido olhar diferenciado. Vivendo problemas sociais, familiares ou individuais, estes cidadãos têm o rendimento Escolar diretamente comprometido. Na formulação do Plano Político Pedagógico (PPP), a Secretaria de Educação decidiu que passará a utilizar o índice de vulnerabilidade social e os Territórios de Vulnerabilidade Social (TEVS) como referência na formulação de políticas públicas para o Ensino Público. Na edição de ontem, o Jornal de Brasília, mostrou o mapa dos 72 TEVS do DF. “Se o jovem está em uma situação de vulnerabilidade, ele precisa de uma Educação que enfrente essa vulnerabilidade”, afirmou o gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da pasta da Educação, Professor Mauro Evangelista. Com base nas diferentes situações de vulnerabilidade, como pobreza, agressão familiar e abusos, a pasta está definindo políticas públicas de Educação para cada grupo de Alunos.
E como a garantia da Educação destes jovens vai além dos muros da Escola, Mauro aponta a necessidade de um melhor diálogo entre a Educação e as demais áreas da máquina pública, a exemplo dos órgãos de segurança pública, conselhos tutelares, saúde e pasta da criança. “A comunicação ainda é frágil”, sintetizou. Em muitos casos, a melhoria da qualidade de aprendizado depende de ações junto a suas famílias ou nas regiões onde eles vivem. Para muitos destes estudantes com históricos de risco social ou que estão em defasagem entre idade/série existe uma alternativa. A Escola do Parque da Cidade Promoção Educativa do Menor (Proem), que oferece Educação diferenciada e em horário integral.
Fonte: Jornal de Brasília (DF)
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