A prefeitura e o governo do estado do Rio planejam usar, em breve, mais uma ferramenta para avaliar seus professores, colocando profissionais para observarem como os docentes atuam dentro de sala de aula. Como também acontece em São Paulo, resultados de alunos em provas anuais e pagamento de bônus financeiros são práticas adotadas no Rio como parte da avaliação e estímulo aos professores.
Na rede estadual fluminense, o projeto de colocar profissionais especializados para observar os professores está sendo elaborado em parceria com o Banco Mundial e deve ser colocado em prática em 2013. A ideia é avaliar o uso do tempo em sala, e assim criar estratégias para otimizá-lo.
Na rede municipal, a previsão é que nos próximos meses professores tutores comecem a atuar para ajudar na avaliação de docentes que acabaram de ser selecionados por concurso. A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, reconhece que é preciso melhorar a maneira de avaliar os docentes em período de estágio probatório, ou seja, nos três primeiros anos de atuação.
— O professor tutor vai assistir às aulas do professor novo, durante o estágio probatório. Ele ajudará na avaliação.
Segundo Claudia, a prefeitura passou a se preocupar mais com a qualidade dos professores no momento em que eles entram na rede, pois para serem aprovados em concursos, os candidatos agora têm que simular uma aula para a banca avaliadora.
Tanto no Rio como em São Paulo, capitais e estados analisam a assiduidade dos professores e usam resultados de alunos em exames anuais para avaliar a eficácia dos docentes, premiados com viagens e dinheiro. A exceção é a capital paulista, que usa os resultados dos alunos para verificar como melhorar a formação dos docentes, e não paga bônus. Na rede estadual paulista, os próprios professores têm que fazer provas que avaliam o conhecimento deles.
Fonte: O Globo (RJ)
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