Na Educação formal, provida por uma
Escola regular, deve incluir uma série de ensinamentos que abrangem desde os
fundamentos da comunicação oral e escrita até o desenvolvimento da cidadania,
passando por uma demanda que inclui vários aspectos da vida em sociedade.Os
países que incluem, nos currículos de suas Escolas, todo esse caudal de
informações técnico-científicas, sociais e éticas, contam com um amadurecimento
da sociedade que suporta esse formato. Aparecendo como um emissor complementar
e mais profundo dos ensinamentos, já contemplados pela família como precursora
da Educação formal, a Escola é capaz de ter sucesso nesse cometimento
educacional.
Ao receber o educando, a partir dos
cinco anos de idade, a Escola americana, por exemplo, é capaz de dar
continuidade à Educação com grande leque de abrangência que passa por todas as
demandas requeridas por uma formação científica, social e ética. Infelizmente,
a mania brasileira de copiar soluções estrangeiras para os problemas e
requerimentos de seus países tem trazido soluções inócuas para o nosso.
Pensadores e legisladores querem que a Escola brasileira resolva todos os problemas
sociais e éticos quando não se consegue nem ensinar o básico!
Os currículos são imensos com
programas de disciplinas distorcidos, com olhares para a formação consciente e
tolerante do cidadão, responsabilizando, inclusive, a Escola pela formação de
mentes condutoras da preservação do meio ambiente até os cuidados de higiene e
saúde. As exigências do acolhimento das cotas raciais e de Alunos com
necessidades especiais, sem parâmetro, completam a “aparente utopia” dos nossos
“especialistas” em Educação.
O grande resultado disso tudo é ver
as avaliações nacionais e internacionais apontarem para resultados péssimos. E
assim, pessoas que dizem entender de Educação, blasfemam contra a Escola e o
pouco empenho dos nossos estudantes, quando eles próprios estruturaram esse
caos. Importam programas adotados em países com outra postura social e
desenvolvimento histórico peculiar, no intuito de obter aqui os mesmos
resultados como se as regras desses programas não dependessem de fatores
culturais e vocacionais.
Longe das doutrinas que fomentam
esses resultados lá fora, jamais seremos capazes de dar sustentação a essas
quimeras que sempre serão um engodo para nossa sociedade. Existem segmentos que
não se fazem apenas pintando de dourado a base podre que é camuflada por
aqueles que não querem um povo esclarecido e capaz!
Fonte: Diário de Pernambuco (PE)
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