segunda-feira, 2 de julho de 2012

A escola mágica

Na Educação formal, provida por uma Escola regular, deve incluir uma série de ensinamentos que abrangem desde os fundamentos da comunicação oral e escrita até o desenvolvimento da cidadania, passando por uma demanda que inclui vários aspectos da vida em sociedade.Os países que incluem, nos currículos de suas Escolas, todo esse caudal de informações técnico-científicas, sociais e éticas, contam com um amadurecimento da sociedade que suporta esse formato. Aparecendo como um emissor complementar e mais profundo dos ensinamentos, já contemplados pela família como precursora da Educação formal, a Escola é capaz de ter sucesso nesse cometimento educacional.
Ao receber o educando, a partir dos cinco anos de idade, a Escola americana, por exemplo, é capaz de dar continuidade à Educação com grande leque de abrangência que passa por todas as demandas requeridas por uma formação científica, social e ética. Infelizmente, a mania brasileira de copiar soluções estrangeiras para os problemas e requerimentos de seus países tem trazido soluções inócuas para o nosso. Pensadores e legisladores querem que a Escola brasileira resolva todos os problemas sociais e éticos quando não se consegue nem ensinar o básico!
Os currículos são imensos com programas de disciplinas distorcidos, com olhares para a formação consciente e tolerante do cidadão, responsabilizando, inclusive, a Escola pela formação de mentes condutoras da preservação do meio ambiente até os cuidados de higiene e saúde. As exigências do acolhimento das cotas raciais e de Alunos com necessidades especiais, sem parâmetro, completam a “aparente utopia” dos nossos “especialistas” em Educação.
O grande resultado disso tudo é ver as avaliações nacionais e internacionais apontarem para resultados péssimos. E assim, pessoas que dizem entender de Educação, blasfemam contra a Escola e o pouco empenho dos nossos estudantes, quando eles próprios estruturaram esse caos. Importam programas adotados em países com outra postura social e desenvolvimento histórico peculiar, no intuito de obter aqui os mesmos resultados como se as regras desses programas não dependessem de fatores culturais e vocacionais.
Longe das doutrinas que fomentam esses resultados lá fora, jamais seremos capazes de dar sustentação a essas quimeras que sempre serão um engodo para nossa sociedade. Existem segmentos que não se fazem apenas pintando de dourado a base podre que é camuflada por aqueles que não querem um povo esclarecido e capaz!
Fonte: Diário de Pernambuco (PE)

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