Com plena consciência de que o Ensino no país carece de um choque de ações para acompanhar o ritmo da vida moderna e apesar do que se a faz hoje, ainda é muito pouco para atender de mais de 18 milhões de habitantes e com economia estável. O plano decenal, elaborado em 2000, com o intuito de despertar melhores caminhos para o Ensino nacional, não chegou a produzir os efeitos esperados estagnando o progresso do país numa área, distanciando-se da realidade mundial, onde as oportunidades só se oferecem aos bem preparados.
Em 2008, em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrava que 25 mil Escolas não tinham luz elétrica e 10 delas não possuíam banheiro., importante quesito para a higiene dos Alunos. O mesmo informe assinalava que, de cada 100 Alunos da primeira série do fundamental, apenas 47 % concluíam o curso, e, na oitava série, apenas 14%, terminavam o Ensino médio.
Com isso, apenas 11% chegavam ao Ensino superior. O plano decenal de 2000, previa que em 2010, os índices melhorassem, criando a estimativa de que o número de Analfabetos diminuísse , tendo, pelo contrário, aumentado, passando dos antigos 4% para 10%. No fundamental, no quesito repetência, o número aumentou de 10,7% para 13,7%. A apuração desse estado comprovam que 61% dos Alunos da 4ª série do fundamental não conseguem identificar as principais ideias de textos lidos, o mesmo índice de Alunos da oitava série que não interpretam o que leram.
Na matemática, 65% não sabem as quatro operações e igual quantitativo nada sabem de porcentagem. O Brasil tem apresentado pequeno progresso , mas ainda ocupa péssimo lugar entre os países desenvolvidos. O mundo moderno não faz concessão à inércia na Educação, campo absolutamente essencial na construção de uma sociedade igualitária.
Fonte: Diário do Amapá (AP)
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