O CLÁSSICO PROFESSOR
Ser professor é fogo! E que arde sem se ver;
Abrem-se feridas que doem e não se sente;
Às vezes é um contentamento descontente;
Noutras uma dor que desatina sem doer;
Vez ou outra é um não querer mais que bem querer;
É sentir-se solitário andando por entre a gente;
Porém é nunca contentar-se de contente;
É cuidar do pouco que se ganha, sem se perder;
É precisar estar preso (na escola) mesmo sem vontade;
É servir a quem vence, o diretor;
É ter com quem, às vezes, nos mata de raiva (o aluno) lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o ser Professor?
Erivelton Rangel de Almeida
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