109 anos. Falar hoje de DRUMMOND é cantar a privação. Estamos SEM.
Onde andará o homem melancólico, vertical, lúcido, minucioso, grave? Será que curte uma Itabira secreta?
Onde seu topos na prosa do mundo? Onde encontraremos a tontura da cambalhota do verso, seu senso de humor, espelhado em ‘sete faces’, em tantas faces…?
Ah, DRUMMOND, queríamos você e sua imporosidade, você e suas tantas pedras,você e seu jeito kantiano.
Parabéns com saudades, poeta de integridade mineral, sem rachaduras. Parabéns com gosto de carmina drummondiana.
Queríamos hoje o poeta serenado, o anjo que você dizia gauche. Queríamos poder quebrar a crista da morte para não perder seu verso, Carlos! Queríamos hoje, DRUMMOND, a TUA PRESENÇA!”
Edinalda Maria Almeida
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