Aproveitando a ida a Londres para acompanhar os estudantes catarinenses no WorldSkills 2011 no início de outubro, representantes do Senai e o presidente da Federação das Indústrias de SC, Glauco José Côrte, estiveram na empresa de tecnologia Cisco e em Portugal, buscando exemplos e parcerias para viabilizar um projeto inédito no Brasil e que poderá servir de modelo para outros estados: a Escola Profissional do Futuro.
O projeto está sendo feito pelo Senai de SC e deve estar pronto em março de 2012, quando será apresentado ao Senai nacional. Depois disso, começa a execução, em uma Escola da instituição no Estado, que ainda não foi definida. Mais do que discutir o uso de tecnologia em sala de aula, o trabalho pretender mudar aspectos pedagógicos do ambiente Escolar.
– Ele é baseado na pedagogia moderna, focada no estudante. Faz com que o estudante seja o agente do aprendizado, orientado pelo professor. Hoje, muitas Escolas proíbem o uso de celular em sala de aula. Queremos usar essa tecnologia para a Educação – explica o diretor regional do Senai SC, Sérgio Arruda.
Em Portugal, eles conheceram um projeto que oferece um computador para todo aluno matriculado no ensino fundamental do país.
– Todos têm um computador em sala de aula – alunos e professores – além da lousa digital. Vimos crianças de seis anos aprendendo no computador. O resultado disso começa a aparecer no Pisa (uma avaliação para medir sistemas de ensino de 65 países), onde Portugal teve grandes avanços no ranking – observou.
– Todos têm um computador em sala de aula – alunos e professores – além da lousa digital. Vimos crianças de seis anos aprendendo no computador. O resultado disso começa a aparecer no Pisa (uma avaliação para medir sistemas de ensino de 65 países), onde Portugal teve grandes avanços no ranking – observou.
Já na Cisco, eles foram atrás de maneiras para viabilizar o projeto. Arruda conta que os empresários gostaram do que foi apresentado e afirmaram ser possível uma parceria.
– Eles estão vendo uma grande oportunidade de construir um case mundial – finalizou.
Já o presidente da Fiesc viu na competição uma maneira de verificar quais são as novas técnicas e recursos disponíveis para o setor industrial. Ele disse estar convencido de que é preciso intensificar o apoio aos jovens catarinenses no ensino médio profissionalizante.
Diário Catarinense (SC)
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