sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O valor da estÉTICA na Educação

Tenho defendido com mais alguns parceiros de jornada em todos os espaços que ocupamos a reforma na estrutura física nas escolas de nossa Campos(*), que se encontram (grande parte delas) em péssimas condições para realização de processos educativos.
Estar num espaço (20 horas por semana) em que suas paredes são sujas, cinzas e feias; em que banheiros exalam um insuportável mau cheiro (dispenso detalhes), é algo que realmente jamais desejamos, nem pensamos em ter que suportar para fazer jus, ao final do mês, a garantia da sobrevida, aliás, vida já bem desgastada pelas péssimas condições de trabalho as quais estamos expostos. Até aí, tudo mal! Agora conviver na escola com “educadores” que agem de forma feia, suja e sombria, portadores de pensamentos e sentimentos sem luz, capazes de destruir qualquer ESPADA DE SÃO JORDE, COMIGO-NINGUÉM-PODE, é algo que leva a um desânimo e até mesmo descrença na humanidade.
Para paredes sujas: água, tinta, pátina; para banheiros fétidos: muita água (de preferência reaproveitada da chuva), cloro, sabão; para encanamentos e torneiras quebrados: bombeiro hidráulico; mas para SERES HUMANOS com esse perfil talvez: NASCER DE NOVO.
E a esses só me resta dizer: Busquem outra atividade profissional, quem sabe vender sapatos, AVON, NATURA, ou outra linha de cosméticos, (claro, com todo respeito aos vendedores). Talvez descubram até aptidão para representante comercial, atendente de telemarketing, manicure, cabeleireiro, podólogo, óbvio que eu jamais seria sua cliente, mas, definitivamente, EDUCAÇÃO NÃO É A SUA PRAIA. 
Tânia Vasconcelos, pedagoga
(*) Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil

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