No início de outubro de 2011,
professores do ensino privado fizeram uma greve diferente: descansaram no fim
de semana. O que poderia parecer irreverência era sintoma de algo agora
comprovado cientificamente: a categoria está cansada, estressada, doente.
Para chegar à constatação, foi realizada
a pesquisa Avaliação do Nível de Estresse em professores do Ensino Privado do
Rio Grande do Sul. Pesquisadores do Departamento de Pós-graduação em Psicologia
da Unisinos ouviram 202 docentes. A prevalência de estresse na amostra estudada
foi de 58,4%. Os sintomas que mais se destacaram foram o cansaço excessivo e a
tensão muscular. Muito trabalho, duplas ou triplas jornadas, salas de aulas
superlotadas e alunos que não respeitam limites estão entre as razões da
enfermidade coletiva. – A Educação poderá ser prejudicada. Este professor está
apresentando um sofrimento e prejuízo na sua saúde – diz a doutora Janine
Kieling Monteiro, coordenadora da pesquisa.
Os pesquisados atuam na Educação
Infantil, nos níveis Fundamental e Médio e na Educação Superior na Capital e em
Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Canoas e São Leopoldo. Os
participantes têm entre 25 e 70 anos.
Para Liliane Vieiro, coordenadora do
Sinpro/Caxias, a pesquisa confirma o alerta feito pelos sindicatos, de que é
urgente reduzir o número de alunos por turma e o número de turmas por docente.
Fonte: Zero Hora (RS)
Parabéns pelo blog!
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