Como aprendemos com Drummond em 'Para
sempre' que 'MÃE É TEMPO SEM HORA' desejo que, amparadas por MARIA, possamos
cumprir docemente, e sem hora, a grande e intransferível emoção de AMAR
incondicionalmente.
Desculpem o adiantamento da dica de quarta
(não estarei em Campos), mas sei que terei trabalho pela frente e que estarei
muito ocupada nos próximos dias. Então... lá vai ela!
Ouvi, curiosa, há alguns dias, uma pessoa
querendo formular uma frase com o verbo CONDUZIR e, na dúvida, optou pelo
'erro'- conduzir ela.
Não pude intervir, porque não tenho
intimidade com a criatura, mas transformo em dica que pode interessar a muitos.
Reconheço que a flexão não é das mais agradáveis ao ouvido e à escrita também,
mas fazer o quê? Em registro formal, é essa que vamos utilizar.
O pronome 'o' após o verbo CONDUZIR ( do
grupo terminado em 'z'- o mesmo acontece com os verbos terminados em 'r' e em
's' ou após a palavra 'eis') conjugado
na 3ª pessoa do singular , transforma-se em 'lo', 'la', 'los', 'las', com a
consequente queda da consoante final
'z', 's' ou 'r'.
Assim, se queremos dizer/escrever, no
registro formal, 'CONDUZ A MÃE', 'pensar a proposta', 'compor a canção', a
flexão obrigatória será:
CONDUZ A MÃE = Condu-la (é estranho, mas
está correto!)
REDUZ o imposto= Redu-lo (esta chega a ser
irreal! Rsssssssssssss)
pensar a proposta = pensá-la
compor a canção = compô-la
É, portanto, natural que o falante
encrencado com a flexão, tivesse dificuldade, não é? A estrutura não é comum e
sempre optamos por saídas 'emergenciais', inclusive pelo 'erro' 'conduz ela'.
É isso, gente!
Deixei para o final a triste notícia de que
perdemos hoje nosso confrade da ACL, ESPERIDIÃO FADUL, cuja amizade e honrosa
presença em minha vida (de todos nós da Academia!), nos trouxe a certeza de
que é possível, sim, acreditar nos Homens, tamanha era a elegante destreza com
que ele manobrava as esquinas da vida.
Grande e fraterno abraço a vcs,
Edinalda
Nenhum comentário:
Postar um comentário